O número de ataques
virtuais para roubo de dados bancários cresceu 43% no Brasil,
entre janeiro e julho de 2020, segundo o dfndr lab, laboratório especializado
em segurança digital da PSafe. Esse tipo de crime, conhecido como phishing (pescar,
em inglês), é caracterizado por fraudes para enganar os usuários a
informarem dados confidenciais, como número de cartão de crédito, senha, e
informações que deem acesso a suas contas bancárias.
As detecções realizadas
este ano já ultrapassam os 10 milhões, enquanto que no mesmo período em 2019
foram registrados pouco mais de 7 milhões de ataques de phishing bancário no
país.
De acordo com Emilio
Simoni, diretor do dfndr lab, esse tipo de golpe costuma utilizar indevidamente
o nome de grandes bancos para atrair a confiança das vítimas. Além disso, são
normalmente disseminados por meio de links maliciosos e aplicativos falsos.
— Essas fraudes
costumam utilizar como abordagem um suposto bloqueio ou liberação de senha
bancária e de pagamento, para que a vítima realize um falso procedimento de
recuperação de senha. Dessa forma, o criminoso induz a vítima a compartilhar
dados pessoais e de cartão de crédito, com os quais costumam abrir contas,
pedir empréstimos, fazer pagamentos e transferências em nome das vítimas —
explica Simoni.
Ele identificou ainda
no aumento da migração dos clientes bancários para os meios digitais,
impulsionada pela pandemia do novo coronavírus, a principal causa para o
crescimento acelerado dos golpes de phishing este ano no país.
— Em julho de 2019,
detectamos 425 mil acessos e compartilhamentos a este tipo de golpe no Brasil,
um número já bastante elevado. Com o início da pandemia, a procura por compras
online e por sites e aplicativos de banco cresceu rapidamente, mas sem a devida
proteção de um antivírus, muitos consumidores se tornaram um alvo fácil para
cibercriminosos, então em julho de 2020, vimos o número de phishing bancário
quase triplicar, chegando a 1,2 milhão de detecções.
Como se proteger de
golpes para roubo de dados bancários.
1)
Nunca clique em links de procedência desconhecida e evite compartilhar qualquer
informação sem antes verificar as fontes. Busque veículos confiáveis, sites
oficiais e jornais, para confirmar.
2)
Nunca forneça dados pessoais e informações bancárias sem antes saber se a plataforma
é oficial e confiável.
3)
Caso você utilize seus dispositivos (pessoais ou corporativos) para realizar
transações financeiras em nome de sua empresa, busque uma solução de segurança
que proteja contra vazamentos de dados.
4)
Utilize em seu celular um antivírus capaz de proteger contra golpes de
phishing.
5)
Altere suas senhas se identificar alguma movimentação suspeita em sua conta
bancária ou redes sociais.
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