Quase nove entre dez
norte-americanos acreditam que ainda existe um estigma em relação ao HIV,
e 59% acham que é importante ser cuidadoso perto de pessoas soropositivas,
revelou um estudo publicado hoje.
Metade dos 2.506
norte-americanos adultos entrevistados na pesquisa realizada pelo grupo
ativista GLAAD e para a empresa farmacêutica Gilead se consideram bem
informados sobre HIV, e seis a cada dez acreditam que ele pode ser tratado.
"Hoje, as pessoas
que vivem com HIV estão vivendo vidas longas e saudáveis. Mas o estigma que
enfrentam persiste há tempo demais e provoca uma discriminação
prejudicial", disse a presidente-executiva do GLAAD, Sarah Kate Ellis, em
um comunicado.
"As questões do
HIV têm estado no radar, mas com os avanços no tratamento e na prevenção,
precisamos educar urgentemente o púbico sobre os fatos a respeito do HIV hoje
em dia."
Em 2018, havia cerca de
1,2 milhão de pessoas soropositivas nos EUA, de acordo com a Organização das
Nações Unidas (ONU).
As mortes decorrentes
da Aids,
a doença causada pelo HIV, diminuíram acentuadamente desde o pico da epidemia,
ocorrido em meados dos anos 1990, como mostram dados da ONU — menos de 8 mil
norte-americanos sucumbem à doença a cada ano.
Embora não exista cura
para o HIV, o vírus pode ser tratado com remédios antirretrovirais que o tornam
indetectável quando há muito poucas cópias dele no sangue para aparecerem em
exames de sangue convencionais.
De acordo com o Centro
de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), uma pessoa que usa
corretamente os remédios para HIV não corre virtualmente nenhum risco de
transmitir o vírus para seus parceiros sexuais.
Apesar disso, 59% dos norte-americanos
pesquisados, incluindo mais da metade dos LGBT+ norte-americanos, concordaram
que "é importante ter cuidado com as pessoas que vivem com o HIV para
evitar pegá-lo".
O estudo do GLAAD foi
realizado em novembro e dezembro do ano passado pela internet.
Nenhum comentário:
Postar um comentário