quarta-feira, 22 de julho de 2020

TRÊS FARMACÊUTICAS ANUNCIAM QUE NÃO VÃO VENDER VACINA CONTRA COVID-19 A PREÇO DE CUSTO...


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Por outro lado, dois laboratórios concordaram em comercializar suas vacinas sem lucro.

               

Os laboratórios norte-americanos PfizerMerck Sharp & Dohme (MSD) e Moderna anunciaram que, se conseguirem obter uma vacina contra o novo coronavírus, não a venderão a preço de custo. Por outro lado, a Johnson & Johnson e a AstraZeneca concordaram em, inicialmente, vender suas vacinas sem lucro. O anúncio foi feito durante uma audiência no Congresso estadunidense na terça (21). 

Em meio à pandemia, várias empresas receberam subsídios de centenas de milhões de dólares do governo dos EUA e de outros países para a produção de uma vacina eficaz contra a Covid-19, porém esses acordos nem sempre limitam o preço máximo das doses.

De acordo com John Young, diretor de negócios da Pfizer, o preço da vacina da fabricante será avaliado e levará em conta a atual situação de emergência global de saúde.

Já Julie Gerberding, ex-diretora dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA e vice-presidente da MSD, disse que o laboratório não terá uma vacina pronta pelo menos até 2021 e que também não fechou acordo para fornecer aos norte-americanos.

A Moderna, por sua vez, desenvolveu uma das vacinas experimentais mais avançadas, cujos testes de fase três terão início só na próxima semana, com 30 mil voluntários. A empresa de biotecnologia recebeu US$ 483 milhões do governo dos EUA para o financiamento de pesquisa e desenvolvimento, mas, segundo o presidente da farmacêutica, Stephen Hoge, não há contrato de fornecimento para o país.

Distribuição sem lucro.
Em contrapartida, a Johnson & Johnson afirmou que a distribuição da vacina não vai gerar lucro durante a fase de emergência. A empresa e governo dos Estados Unidos planejam fabricar 1 bilhão de doses de vacina contra coronavírus.

A AstraZeneca, parceira da Universidade de Oxford no desenvolvimento de uma das vacinas em estágio mais avançado atualmente, assinou um contrato de US$ 1,2 bilhão com a agência Barda, do governo norte-americano. Eles preveem a entrega de 300 milhões de doses a preço de custo, mas também já "se comprometeu a garantir a produção de 2 bilhões de doses em escala global". A União Europeia assinou acordo semelhante em junho.

A fórmula de Oxford já está sendo testada no Brasil e na África do Sul após etapas bem-sucedidos no Reino Unido. Essa vacina contra o coronavírus "é segura e consegue treinar o sistema imunológico humano para produzir anticorpos" contra o Sars-CoV-2, segundo a revista científica The Lancet.

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