Plantada e
consumida em todo o território nacional, a alface é um alimento rico em
nutrientes e pode ser consumida o ano todo, inclusive no período mais frio.
Técnicas da Secretaria
de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo explicam que a hortaliça
é a primeira folhosa introduzida na alimentação e seu consumo ajuda a reduzir
até mesmo a ansiedade.
Segundo o
diagnóstico da Olericultura Paulista de 2019, 85% dos municípios paulistas
cultivam alface, sendo a região de Mogi das Cruzes responsável por,
aproximadamente, 60% da produção estadual, seguida de Ibiúna, com 25%.
“Originária da Europa e
da Ásia, a alface pertence à família Asterácea, como a alcachofra, o almeirão e
a escarola, sendo conhecida desde 500 anos a.C. Apesar dos hábitos de consumo e
das diferenças climáticas, a alface é
uma hortaliça plantada e consumida em todo o território brasileiro”, afirma
Sizele Rodrigues dos Santos, nutricionista do Centro de Segurança Alimentar e
Nutricional Sustentável (Cesans),da Coordenadoria de Desenvolvimento dos
Agronegócios (Codeagro).
“A alface é uma
hortaliça muito comum e presente na mesa do brasileiro; geralmente, é a
primeira folhosa crua a ser introduzida na nossa alimentação. Tem alto poder de
saciedade e oferece apenas 15kcal por 100 gramas, por isso é tão comum nas
dietas de emagrecimento”, completa a nutricionista Beatriz Cantusio Pazinato,
extensionista da Divisão de Extensão Rural, da Coordenadoria de Desenvolvimento
Rural Sustentável (CDRS), responsável pelos cursos e treinamentos oferecidos
pela Secretaria de Agricultura em várias localidades do Estado de São Paulo.
De acordo com Beatriz,
dentre as propriedades da alface, destacam-se as vitaminas, como a niacina, que
atua na respiração das células e na digestão dos nutrientes. Dentre os
minerais, possui boas quantidades de fósforo e potássio. “O fósforo,
além de participar da composição dos ossos e de todas as células do nosso
corpo, auxilia na formação de músculos e no equilíbrio sanguíneo. O potássio é
essencial para a transmissão do impulso nervoso, iniciar as contrações e os
movimentos dos músculos, regular os batimentos cardíacos e a pressão arterial”,
textualiza.
“A alface pertence às
plantas do gênero lactuca e produz uma substância chamada lactucina, encontrada
principalmente nos talos, sendo conhecida pelas propriedades antitumorais, antimaláricas,
calmantes, sedativas, entre outras”, esclarece a engenheira agrônoma Maria
Cláudia Garcia Blanco, também da Divisão de Extensão Rural da CDRS e
especialista em plantas medicinais.
Segundo Sizele, em
razão da presença de vitaminas A, C e K, antioxidantes, magnésio e potássio, a
folhosa favorece também o fortalecimento do sistema imunológico. A vitamina A,
em conjunto com a luteína e zeaxantina, pode trazer benefícios para a saúde dos
olhos, já que são substâncias carotenoides que atuam na redução de doenças
oftalmológicas como a catarata, por exemplo. “Alguns estudos também apontam que
essa verdura, quando consumida regularmente, pode ser benéfica para o controle
da pressão arterial e dos níveis de colesterol”, afirma.
Cuidados na hora da
compra e no armazenamento.
No momento da compra, é importante escolher as folhas que estejam firmes, sem manchas e com cor brilhante. Não se devem comprar aquelas que estiverem amassadas, amareladas e com pontos escuros. Ao ser adquirido, o pé de alface pode ser armazenado em sacos plásticos furados e guardados nas gavetas inferiores das geladeiras. Deve-se lavar folha a folha em água limpa e corrente e as deixar de molho em solução clorada (preparada conforme a recomendação do fabricante, descrita na embalagem da água sanitária ou do hipoclorito), por 15 minutos, aproximadamente. As folhas, já higienizadas e escorridas, podem ser acondicionadas em potes plásticos tampados e armazenados sob refrigeração. “Para que durem por mais tempo, é importante, periodicamente, remover a água, resultante da respiração das folhas, que se forma no recipiente, evitando-se a aceleração da oxidação e redução da vida útil da folhosa”, previne Beatriz Cantusio.
No momento da compra, é importante escolher as folhas que estejam firmes, sem manchas e com cor brilhante. Não se devem comprar aquelas que estiverem amassadas, amareladas e com pontos escuros. Ao ser adquirido, o pé de alface pode ser armazenado em sacos plásticos furados e guardados nas gavetas inferiores das geladeiras. Deve-se lavar folha a folha em água limpa e corrente e as deixar de molho em solução clorada (preparada conforme a recomendação do fabricante, descrita na embalagem da água sanitária ou do hipoclorito), por 15 minutos, aproximadamente. As folhas, já higienizadas e escorridas, podem ser acondicionadas em potes plásticos tampados e armazenados sob refrigeração. “Para que durem por mais tempo, é importante, periodicamente, remover a água, resultante da respiração das folhas, que se forma no recipiente, evitando-se a aceleração da oxidação e redução da vida útil da folhosa”, previne Beatriz Cantusio.
Preparo.
Qualidades terapêuticas em destaque, a alface costuma ser consumida crua, em saladas ou complementos de lanches; mas também pode ser refogada e fazer parte de algumas preparações como sopas, tortas e patês.
Qualidades terapêuticas em destaque, a alface costuma ser consumida crua, em saladas ou complementos de lanches; mas também pode ser refogada e fazer parte de algumas preparações como sopas, tortas e patês.
“Não há uma quantidade ideal indicada para consumo, mas recomenda-se a inclusão de seis a 12 folhas nas refeições diárias”, afirma Sizele. Na culinária, pode ser usada em diferentes receitas, como em refrescos e sopas. “Agora, com a chegada dos dias mais frios, experimente colocar uma folha de alface picada e sobre ela acrescentar a sua sopa preferida bem fumegante e veja que delícia”, sugere Beatriz Cantusio, que está sempre testando novas receitas na Cozinha Experimental da CDRS.
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Assessoria de Comunicação
Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
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