FONTE: , Chloé Pinheiro, https://www.msn.com/
A
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso no país
do romosozumabe, um reforço de peso frente à osteoporose. A
doença que fragiliza o esqueleto atinge, estima-se, cerca de 10 milhões de
brasileiros.
Desenvolvido
pela Amgem, ele é um anticorpo monoclonal que impede a reabsorção óssea e, ao
mesmo tempo, estimula a produção de mais tecido ali. “Nos estudos que motivaram
a aprovação, o remédio promoveu um ganho de massa óssea muito superior aos
medicamentos já disponíveis”, explica o ginecologista Ben-Hur Albergaria,
da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e
Obstetrícia (Febrasgo).
A
novidade é indicada para mulheres na pós-menopausa com
alto risco de fratura e a pessoas que não obtiveram sucesso com a
terapia-padrão. O tratamento é feito com injeções mensais por um ano.
Formação e reabsorção óssea.
O
osso é um tecido dinâmico. Sua manutenção é feita pelos osteoclastos,
células que removem parte do tecido, a chamada reabsorção, e pelos osteoblastos,
que promovem a fabricação de mais osso. Com o tempo, entretanto, perdemos a capacidade
produtiva e o déficil aparece. A perda do equilíbrio entre esses dois
processos é natural da idade, e deflagra a osteoporose.
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