Uma
nova pesquisa realizada com 78 múmias ao redor do mundo, demonstrou que as
doenças cardíacas era tão comuns na antiguidade como são atualmente. Os
cientistas realizaram tomografias de corpo inteiro em múmias de 4.000 anos de
idade, e descobriram evidências de aterosclerose em 38% delas.
A
aterosclerose caracteriza-se pela formação de placas de gorduras nas paredes
das artérias do coração (aterosclerose coronariana), e também em outras partes
do corpo, como a artéria aorta, artérias cerebrais e artérias dos membros
inferiores. A aterosclerose coronariana é a principal causa do infarto do
miocárdio, conhecido popularmente como ataque cardíaco.
"Acreditava-se
que a aterosclerose fosse uma doença da civilização moderna, no entanto, os
resultados de nossa pesquisa demonstraram o contrário", disse o autor
principal do estudo, o Dr. Adel Allam, professor de cardiologia da Universidade
Al Azhar (Cairo, Egito).
O
Dr. Gregg Fonarow, professor de cardiologia na Universidade da Califórnia (Los
Angeles, Estados Unidos), concordou que estes achados indicam que a
aterosclerose, a principal causa de morte e incapacidade em todo o mundo, é
ocasionada por fatores que vão muito além dos hábitos de vida inadequados, como
má nutrição, sedentarismo e excesso de peso.
"A
presença de aterosclerose em humanos pré-modernos e modernos sugere que deve
haver uma predisposição comum para o desenvolvimento da doença,
independentemente do estilo de vida".
Fonte: American College of
Cardiology 2014 Scientific Sessions.
Autor:
Dr. Tufi Dippe Júnior - cardiologista de Curitiba - CRM / PR 13700
Dr.
Tufi Dippe Jr
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