FONTE: Agência Brasil, TRIBUNA DA BAHIA.
A
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou uma série de aumentos na
tarifa de energia elétrica de distribuidoras localizadas em diversas partes do
país.
Os
aumentos começam a ser cobrados nesta terça (03.02) pelas companhias de Luz e
Força (CPFLs) de Mococa, Santa Cruz, Sul Paulista, Leste Paulista, Jaguari;
pela Companha de Eletricidade do Amapá; e pela Energisa Borborema Distribuidora
de Energia.
Com
cerca de 44 mil consumidores, que residem principalmente no município de
Mococa, em São Paulo, e nos municípios mineiros de Arceburgo, Itamogi e Monte
Santo de Minas, a CPFL Mococa aplicará reajuste médio de 29,28% – sendo de
35,37% para consumidores alta tensão e de 27,21% para os de baixa.
A CPFL
Santa Cruz distribui energia em 27 municípios localizados na região da Média
Sorocabana, em São Paulo, e em três municípios ao norte do Paraná. Os cerca de
197 mil consumidores atendidos pela distribuidora terão reajuste médio de
27,96% em suas contas de luz. Para os de baixa tensão, o reajuste médio será
28,99%, e para os de alta, 26,5%.
Responsável
pela distribuição de energia para cerca de 80 mil consumidores de cinco
municípios de São Paulo – Itapetininga, São Miguel Arcanjo, Sarapuí, Guareí e
Alambari – a CPFL Sul Paulista teve autorização para reajuste médio de 28,38%
nas contas de luz. O efeito para consumidores de alta tensão será 33,71% e,
para os de baixa tensão, 25,8%.
A Aneel
autorizou também aumento médio de 24,89% na conta de luz dos clientes da CPFL
Leste Paulista, que atende a cerca de 55 mil consumidores de sete municípios
paulistas: São José do Rio Pardo, Casa Branca, Caconde, Divinolândia, Itobi,
São Sebastião da Grama e Tapiratiba. Consumidores de baixa tensão terão
reajuste médio de 24,73% e os de alta tensão, de 25,3%.
Outra
CPFL que teve autorização para aumentar suas tarifas foi a de Jaguari, que
atende a 37 mil consumidores dos municípios de Jaguariúna e Pedreira, ambos em
São Paulo. O efeito médio do aumento será 45,40%, sendo de 48,85% para os de alta
tensão; e de 39,49% para os de baixa.
Sobre
esse reajuste, o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, disse tratar-se de uma
situação específica e muito particular, porque a distribuidora vinha cobrando
valores mais baixos. “Portanto, esse aumento não indica uma tendência”, afirmou
Rufino.
O
aumento médio da CPFL autorizado para a Energisa Borborema Distribuidora de
Energia ficou em 39,55%, sendo de 38,62% para os de alta tensão, e de 40,19%
para os de baixa. A Companhia de Eletricidade do Amapá teve autorização para
aumento médio de 18,56% (8,82% para alta tensão e 21,25% para baixa).
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