Pela primeira vez serão cobrados R$ 3,50 para cada 100
KWh. Motivo é a falta de chuvas que obriga governo a acionar usinas
termelétricas.
O
diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino,
confirmou
ontem que
a bandeira tarifária de outubro vai passar para vermelha patamar 2, o mais caro
previsto, e a taxa extra cobrada nas contas de luz vai subir para R$ 3,50 a
cada 100 kWh consumidos. A informação de que a taxa da bandeira ficaria mais
cara foi adiantada mais cedo ontem pelo G1. É a primeira vez desde 2015, quando
o sistema de bandeiras foi criado, que a taxa extra de R$ 3,50 é cobrada.
No mês de
setembro, vigorou a bandeira amarela, que aplica uma taxa extra de R$ 2 para
cada 100 kWh de energia consumidos. O sistema de bandeiras tarifárias foi
criado para sinalizar aos consumidores o custo da produção de energia no país.
O objetivo é permitir que os consumidores adotem medidas de economia para
evitar que suas contas de luz fiquem mais caras nos momentos em que esse custo
está em alta. A cor verde indica que o custo é baixo. A amarela, que ele subiu
um pouco. A vermelha, patamar 1, que está alto. E a vermelha, patamar 2, que
está muito alto.
O
diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, afirmou, em entrevista ontem, que a
quantidade de água que chegou aos reservatórios das hidrelétricas em setembro
foi a mais baixa para o mês em 86 anos, reflexo da falta de chuvas.
*** Informações do G1.
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