Através da imunização é possível prevenir infecções e impedir que várias
doenças se espalhem.
As vacinas são o meio mais efetivo e seguro para se combater, controlar
e erradicar diversas doenças infecciosas. São recursos indispensáveis para a
saúde individual e pública. Através da imunização é possível prevenir
infecções e impedir que várias doenças se espalhem na comunidade. Eles atuam
estimulando o organismo a produzir sua própria proteção.
O médico infectologista Claudilson Bastos, do Laboratório Sabin, destaca
que existem vacinas certas para cada fase da vida. “Isto depende da idade do
indivíduo, e por isso precisamos saber qual exatamente a vacina a tomar naquela
faixa etária. Tem para crianças, adolescentes, adultos e para idosos”, afirmou.
Ele citou, ainda, que há vacinas específicas para grupos com determinadas
doenças, como problemas respiratórios e cardíacos; para quem vai viajar para
algumas regiões ou países, e também para alguns profissionais, a exemplo da
área de saúde.
“A vacinação é um ato de amor”, ressalta Claudilson Bastos, ao destacar
a importância da vacinação, sobretudo nas crianças. “Quando elas não são
vacinadas, no momento certo, correm o alto risco de ter algumas doenças
infectocontagiosas, a exemplo da varicela ou caxumba, que é facilmente
transmissível e pode se disseminar rapidamente no ambiente”, enfatizou.
Proteção.
Cada vacina tem um período de eficácia. A dose contra tétano, por
exemplo, tem uma atuação de, pelo menos, 10 anos. “Mas existem vacinas, como a
da gripe, que tem a duração da sua efetividade de um ano”, afirmou Bastos. Ele
lembra que existem vacinas que resultam de uma solução composta pelo próprio
vírus vivo atenuado. Estas, geralmente, não podem ser dadas para gestantes, por
exemplo. Mas as chamadas vacinas polissacarídicas - construídas a partir de
polissacarídios da cápsula envolvente do agente infeccioso - podem ser
aplicadas. “Por isso, é importante a gestante procurar um especialista para
saber que vacinas pode tomar. Da mesma forma, pessoas que tenham algumas
doenças consideradas imunossupressoras”, citou.
As pessoas que pretendem viajar para outros países e que necessitam
tomar vacinas podem ser impedidas de continuar a viagem se não cumprirem a
obrigação. “É importante que antes de viajar procure se certificar quais
vacinas são necessárias” a depender da região de destino, afirmou.
Claudilson Bastos destacou a importância da vacinação. “Esta é uma ação
revolucionária, pois diversas doenças deixaram e vão deixar de existir por
causa da vacina”, citou. Ele lembrou que a Bahia enfrentou um surto de
meningite meningocócica em algumas cidades, em 2009. “Não houve mais surto
relacionado a esta infecção e, atualmente, este número de casos é muito pequeno
e isto se deve a esta vacina fazer parte do Calendário do Programa Nacional de
Imunização”, afirmou.
FIQUE POR DENTRO.
A vacina induz o sistema imunológico a reagir como se tivesse realmente sido infectado pelo agente. Ela é uma substância derivada, ou quimicamente semelhante, a um agente infeccioso, causador de doença. Esta substância é reconhecida pelo sistema imunológico do indivíduo vacinado e suscita uma resposta do organismo, que o protege de uma doença associada ao agente. A capacidade protetora das vacinas é objeto de estudo antes destas serem colocadas no mercado.
A
primeira vacina de que se tem registro é a antivariólica, criada por Edward
Jenner no final do século XVIII. Através de uma experiência, ele comprovou que
quando a secreção de um doente é injetada em uma pessoa saudável, os sintomas
desenvolvidos são muito mais brandos e ela torna-se imune à doença.
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