FONTE: Do UOL, (http://estilo.uol.com.br).
Um pequeno estudo descobriu que a dieta mediterrânea
--baseada em pouca carne e laticínios e rica em azeite de oliva, oleaginosas,
peixe, feijão, frutas e vegetais-- é tão eficiente para o refluxo
laringofaríngeo (RLF) quanto o omeprazol e outros medicamentos que diminuem a
acidez do estômago.
Em um refluxo, a secreção ácida pode subir e
atravessar todo o esôfago, chegando até a garganta, sendo classificado como
refluxo laringofaríngeo (RLF). Ele não é como o refluxo gastrointestinal, que
envolve somente a volta do ácido do estômago para o esôfago.
O estudo,
publicado no periódico JAMA (Journal of the American Medical Association), fez
um experimento com 184 pacientes com uma média de 60 anos de idade e todos com
o diagnóstico de RLF. Os cientistas trataram 85 pessoas com medicamentos e 99
com água alcalina e dieta mediterrânea, essencialmente baseada em plantas. A
pesquisa durou seis semanas.
Resultado: o estudo descobriu que pacientes que comiam muitos peixes e vegetais tinham menos sintomas e evitavam a medicação e, portanto, seus efeitos colaterais. Os cientistas mediram diversos sintomas nos participantes como excesso de muco na garganta, tosse insistente, azia e outros, em uma escala de zero a 45.
Resultado: o estudo descobriu que pacientes que comiam muitos peixes e vegetais tinham menos sintomas e evitavam a medicação e, portanto, seus efeitos colaterais. Os cientistas mediram diversos sintomas nos participantes como excesso de muco na garganta, tosse insistente, azia e outros, em uma escala de zero a 45.
No grupo tratado com medicamentos, 54% das
pessoas alcançaram uma significativa redução de seis pontos na escala,
comparada com 63% dos que seguiram a dieta. A média de pontos reduzidos foi de
27% para os que tomaram fármacos e de 40% para os que trataram com alimentação.
“Se você
acha que tem RLF, deveria tentar o tratamento com uma dieta, ao invés de tomar
drogas com potenciais efeitos colaterais”, disse o autor do estudo Craig H.
Zalvan, chefe do departamento de otorrinolaringologia no Hospital Phelps, em
Nova York. “Muitos pacientes com sintomas de refluxo ficam melhores após o
controle da alimentação.”
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