FONTE: Do VivaBem, em São Paulo, https://vivabem.uol.com.br
Drogas para vacinar
todas as pessoas maiores de 50 anos contra o Alzheimer podem estar disponíveis
em 10 anos. A estimativa é que consiga prevenir cerca de 70% dos casos de
Alzheimer, mas custariam ao sistema público de saúde britânico 9 bilhões de
libras (cerca de R$ 41 bilhões), segundo um novo estudo.
Essa mesma análise,
encomendada pela Alzheimer Research UK,
descobriu ainda que os medicamentos para deter, retardar ou reverter a doença
podem estar disponíveis em menos de três anos.
Os especialistas na
doença, contudo, alertaram que a demanda dos pacientes seria "instantânea
e enorme". Assim, pediram que o sistema público de saúde britânico atue
desde já para garantir que os fundos estejam disponíveis para quando as
descobertas acontecerem.
Doze medicamentos para
Alzheimer já estão na reta final de testes de Fase III, o obstáculo final antes
do licenciamento. Atualmente, não existe uma terapia que possa alterar o
progresso do Alzheimer. O máximo que os pacientes conseguem é amenizar os sintomas
e aumentar, temporariamente, as habilidades de raciocínio e memória.
Esperança.
Esses 12 novos
medicamentos previstos podem fornecer uma tábua de salvação para os pacientes.
A maioria dos ensaios clínicos envolve drogas que visam aglomerados pegajosos
de beta-amilóide, que se acumulam no cérebro e impedem a comunicação dos
neurônios.
Vários tratamentos
semelhantes a vacinas --que funcionam mais como uma "estatina para o
cérebro" do que da forma tradicional-- estão atualmente em um estágio
inicial de desenvolvimento, passando por ensaios de Fase I e II, disseram os
especialistas.
Uma segunda categoria
são os anti-inflamatórios. Uma inclusão surpreendente na lista é a insulina da
droga do diabetes. Outras drogas em fase de testes são aquelas que atacam a
tau, uma substância que se acumula na doença de Alzheimer e danifica as células
cerebrais essenciais para o aprendizado e a memória.
Durante uma coletiva de
imprensa em Londres, os pesquisadores ressaltaram que pode chegar um momento em
que todos os 29,5 milhões de britânicos com mais de 50 anos receberiam vacinas
e medicamentos de reforço para combater a doença de Alzheimer.
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