sexta-feira, 31 de maio de 2019

ENTENDA O GLAUCOMA, UMA DOENÇA FURTIVA...


FONTE: *** Elen Ribera - Revista, https://www.msn.com

     

O glaucoma é uma doença do nervo óptico que não prejudica diretamente a retina, mas tira a visão de muita gente. 

O fluido entra e sai do olho numa proporção determinada. Quando esse fluxo não tem velocidade suficiente, a pressão pode aumentar e prejudicar o nervo óptico. O que causa perda irreversível da visão periférica e pode levar à cegueira.

Não dá para saber quando se tem glaucoma porque ele é indolor, a visão central fica intacta e a pessoa não percebe a perda da visão periférica. “Não é um ponto escuro como na DMRI (Degeneração Macular Relacionada à Idade)”, diz o Dr. Wiedemann. “Você está atrás de três carros, mas vê dois. E o que vê em lugar do terceiro carro? Só a rua. O cérebro completa o que você espera ver ou está acostumado a ver. Se uma criança correr na parte que não é vista, você nem vai perceber que não viu a criança.”

Glaucoma tem tratamento.
Cerca de 2% dos brasileiros, ou seja, mais de 1 milhão de pessoas, tem glaucoma, que é mais comum depois dos 60 anos e costuma ocorrer em famílias. Não há como reduzir o risco e não há cura, mas há tratamento: os colírios são mais comuns, seguidos por cirurgia ou tratamento a laser.

Embora os colírios possam prevenir a perda de visão, infelizmente muitos pacientes não usam o medicamento com constância. Mas os médicos querem mudar isso. O Dr. Garway-Heath, que também é vice-presidente da Sociedade Europeia de Glaucoma, diz: 'O Hospital de Olhos Moorfields está liderando um grande estudo multicêntrico e randomizado com pessoas com glaucoma no Reino Unido, para ver qual é o tratamento com melhor relação custo-benefício e preferido pelos pacientes, se os colírios ou o laser.'

É preciso disciplina.
Peter Austin, de Surrey, na Inglaterra, recebeu o diagnóstico de glaucoma precoce aos 32 anos, mas hoje com 61, sua visão ainda está intacta porque, duas vezes por dia, ele aplica o colírio.

“Não é desconfortável, não é difícil. Só precisa ter disciplina”, diz Austin, representante dos pacientes na Associação Internacional de Glaucoma. “Diga-me: quanto de visão você quer perder até decidir fazer alguma coisa? Em mais de vinte anos, nunca perdi uma dose.”

*** Por LISA FIELDS.

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