segunda-feira, 27 de maio de 2019

ESTUDO EXPLICA POR QUE DEPRESSÃO É MAIS COMUM MULHERES...


FONTE:, em São Paulo, https://vivabem.uol.com.br

Nunca se falou tanto em depressão. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a doença afeta 322 milhões de pessoas no mundo. Agora, cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, resolveram investigar se, de fato, o transtorno mental é mais comum no sexo feminino. Entre os jovens de 14 a 25 anos, as mulheres têm duas vezes mais probabilidade de ter depressão do que os homens.

Durante o trabalho, os cientistas mostraram que a inflamação afeta a resposta do cérebro em relação a recompensas de forma diferente em homens e mulheres.

Para chegar a essa conclusão, eles estudaram como anedonia, principal característica do transtorno depressivo maior, age no organismo. Quando a pessoa apresenta os sintomas, ela se torna incapaz de ter alegria ou prazer de atividades que costumam ser prazerosas.

Em um nível neurológico, a anedonia apresenta-se como atividade reduzida na área de processamento de recompensa do cérebro, chamada estriado ventral.

Como estudo foi feito.
Os cientistas analisaram 115 participantes, dos quais 69 eram mulheres e deram uma dose baixa de um composto chamado endotoxina-- para reduzir a inflamação-- e um placebo para homens e mulheres que não tinham o transtorno mental.

Duas horas depois da intervenção do remédio, os participantes tiveram que realizar tarefas, nas quais eles tinham que antecipar recompensas.

Os resultados mostraram que a endotoxina reduziu a atividade na área de processamento de recompensa do cérebro. No entanto, os cientistas perceberam que houve diferença nas amostragens em cada sexo.

"Isso sugere que mulheres com desordens inflamatórias crônicas podem ser particularmente vulneráveis ao desenvolvimento de depressão através da diminuição da sensibilidade à recompensa", diz Mona Moieni, uma das autoras do estudo.

Para a especialista, os médicos que tratam pacientes do sexo feminino com distúrbios inflamatórios podem querer prestar muita atenção a esses pacientes para o possível aparecimento de sintomas depressivos e ajudar em tratamentos futuros.

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