Está comprovado
por estudos e deve fazer parte do tratamento.
Existe relação entre a
prática de atividade física e a depressão? Quatro universidades brasileiras e
sete estrangeiras realizaram uma estudo conjunto para fazer essa análise.
Em abril deste ano, o
“The American Journal of Psichiatry” publicou um artigo que avaliou dados de 49
pesquisas e promoveu uma análise estatística.
Centenas de pesquisas
foram realizadas sobre o tema, todas inconclusivas.
Por isso o estudo
conjunto se dedicou a fazer uma meta-análise das pesquisas anteriores. Foram
consultadas mais de 265 mil pessoas em 20 países diferentes, concluindo que,
independente da idade ou situação, o exercício físico previne a depressão.
O estudo não chegou a
uma definição sobre quanto de atividade física praticada é necessária para manter
a depressão longe, mas entendeu que quanto mais exercício for praticado,
melhor. Se o praticante se manter no nível recomendado pela Organização Mundial
de Saúde (OMS), que são 150 minutos de exercício moderado por semana, a
probabilidade de se manter longe a depressão é de 32%.
Mas por que a prática
de exercícios diminui o risco de depressão? Segundo os cientistas é que eles
aceleram a regeneração dos neurônios, que os deprimidos perdem mais do que
conseguem regenerar. Pessoas que sofrem de depressão por muito tempo podem ter
partes do cérebro, como hipocampo e córtex pré-frontal, atrofiadas, o que a
atividade física regular ajuda a prevenir.
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