Provas
serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro.
O Exame Nacional do
Ensino Médio 2019 (Enem 2019) deverá custar aproximadamente R$ 537,7 milhões,
de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep), o que equivale a R$ 105,52 por participante. A expectativa é
que os gastos fiquem ligeiramente abaixo do exame do ano passado, que, segundo
o Inep, custou R$ 106,13 por estudante, totalizando R$ 589,8 milhões. O valor
corresponde aos gastos desde a elaboração do exame até a impressão,
distribuição e correção das provas.
Dos R$ 537,7 milhões,
segundo a autarquia, R$ 179,7 milhões, o equivalente a cerca de um terço, vem
do pagamento das inscrições. O restante é pago pela governo. As inscrições
custaram R$ 85 a cada participantes. Cerca de 2,1 milhões de estudantes pagaram
a taxa. Os demais tiveram isenção por atenderem aos critérios estabelecidos
pelo Inep.
Segundo o presidente do
Inep, Alexandre Ribeiro Lopes, o valor ainda pode mudar. “Em função da
abstenção, pode até baixar. Mas pode acontecer [de aumentar], se tivermos que
fazer um número de reaplicações maior que o normal, teremos que imprimir mais
provas”, explicou. Estudantes que forem impedidos de fazer a prova por conta de
problemas como falta de luz, alagamentos, entre outros, têm direito à
reaplicação do exame.
Ao todo, cerca de 5,1
milhões de estudantes estão inscritos no Enem deste ano, que será aplicado nos
dias 3 e 10 de novembro. As notas do Enem podem ser usadas para participar do
Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas
de ensino superior, para concorrer a bolsas de estudo pelo Programa
Universidade para Todos (ProUni) e a financiamentos pelo Fundo de Financiamento
Estudantil (Fies).
Enem digital.
O governo aposta no
Enem digital, que começará a ser testado em 2020, para redução dos custos de
aplicação da prova. Este ano será o último de aplicação do Enem exclusivamente
impresso.
De acordo com Lopes, o
Enem digital poderá reduzir o número de estudantes que se inscrevem e faltam à
prova. Segundo ele, muitas das abstenções são de estudantes que fazem a prova
em locais distantes de onde moram.
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