A sexualidade é um
deles e pode ser fundamental para a qualidade de vida de quem está na terceira
idade.
De acordo com o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida
ao nascer, em 2019, é de 73 anos para os homens e 80 anos para a mulheres. As
pessoas estão vivendo mais e, portanto, precisam viver melhor em todos os
aspectos. Embora seja ainda tratada como um tabu, a sexualidade é um deles e
pode ser fundamental para a qualidade de vida de quem está na terceira idade.
“Têm-se uma ideia
equivocada de que ao passar dos 60 anos a pessoa tende a perder a libido, o
apetite sexual, mas isso não é uma regra, porque não há idade para os prazeres
que a sexualidade proporciona. O desempenho é diferente, a estética do corpo
muda, assim como a mente e as emoções diante das experiências vividas. Existem
também as questões biológicas, hormonais, que podem ser solucionadas com
acompanhamento médico tanto para o homem quanto para a mulher, proporcionando
uma vida sexual ativa”, explica o terapeuta corporal Rajan Irineu.
Ter hábitos alimentares
saudáveis, praticar atividades físicas, manter as relações interpessoais,
continuar trabalhando ou produzindo para a sociedade de alguma forma e com
algum propósito, são potencializadores para uma vida mais feliz e plena que
terminam refletindo, inclusive, na própria questão da sexualidade. Isso porque
preocupações, estresse, conflitos, hábitos prejudiciais à saúde, entre outros,
podem refletir no desempenho sexual.
“A mente em equilíbrio
com o corpo é de extrema importância. Se a pessoa tem problemas financeiros,
tem uma profissão altamente estressante, faz uso descontrolado de álcool, por
exemplo, tudo isso pode interferir na vida sexual e, nesse caso, independe da
faixa etária. Tem muito mais a ver com a condução de vida que precisa ser
ajustada, pensando até no próprio futuro para chegar da melhor forma possível à
terceira idade”, finaliza a terapeuta tântrica e ayurvédica May Irineu.
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