quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

ESCOLA AFASTA PROFESSOR PRESO POR FILMAR ALUNAS...


FONTE:, Renata Cafardo e Felipe Resk, https://www.msn.com/

              

A St. Nicholas School divulgou nota nesta quarta-feira, 19, informando que o professor suspeito de filmar alunas em sala de aula está "definitivamente afastado do quadro docente". Ivan Secco Falsztyn, de 54 anos, foi preso ontem em uma operação de combate a pedofilia e dava aulas no colégio há 20 anos. Ele colocava câmeras em caixas de remédios, com furos, para fazer imagens das meninas que tinham entre 10 e 14 anos. 

A nota da escola diz ainda que "se sente surpreendida pelos acontecimentos uma vez que – assim como as demais – adota procedimentos e práticas criteriosas na contratação dos seus profissionais". Mas que pretende "rever seus processos internos e aferir suas possíveis falhas". A St. Nicholas afirma que vai implantar novos procedimentos de segurança.

Estado apurou que a escola está analisando suas câmeras de segurança para tentar identificar algum movimento suspeito do professor. Falsztyn dava aulas de História e Teatro. As câmaras que filmavam as meninas por baixo das saias do uniforme eram colocadas no chão e em carteiras durante as aulas.

Nesta terça-feira, pais e mães da escola já começaram a pedir mudanças na segurança. Muitos estão sendo chamados para conversar com os coordenadores.

Um dia após o episódio as aulas foram normais na St. Nicholas, que é uma escola internacional, usa um currículo conceituado no mundo todo e aceito em universidades fora do Brasil. É uma instituição pequena, que surgiu como uma escola internacional para crianças com menos de 5 anos e foi crescendo. Hoje atende da educação infantil ao ensino médio. A escola comemora 40 anos em 2020 e tem entre seus alunos filhos de estrangeiros, empresários e artistas. As mensalidades giram em torno de R$ 7 mil.

Na operação Luz da Infância, que prendeu o professor, foram apreendidos 187 mil arquivos suspeitos de pornografia infantil nos 12 Estados. Foram presas 43 pessoas.

Sem se identificar, um pai da escola classificou o caso como uma catástrofe. "Meus filhos não tinham aula com ele, mas está todo mundo preocupado. Todo mundo é vítima. É uma catástrofe." Ele destacou a importância de os fatos serem apurados e disse que este é um momento de dar apoio para a comunidade escolar. "É preciso separar o indivíduo da escola."

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