Mergulho em águas rasas
é a quarta maior razão para traumas na medula espinhal.
Carnaval pode ser
aquela oportunidade que muitos esperam para viajar e se distrair da rotina
cotidiana. Um exemplo disso é aproveitar a ocasião para ir à praia e dar aquele
mergulho. No entanto, é sempre necessário ter cuidado ao estar no
mar.
Mergulhos em águas
rasas podem ocasionar traumas à coluna, pois podem provocar paraplegia ou
tetraplegia, de acordo com o grau de impacto, e até fatalidade.
O neurocirugião, especialista em coluna e chefe de equipe de neurocirurgia do Hospital Sírio-Libanês, o médico Cezar de Oliveira, salienta que mergulhos em águas rasas, a chance de ocorrer um forte impacto no pescoço é alta.
O neurocirugião, especialista em coluna e chefe de equipe de neurocirurgia do Hospital Sírio-Libanês, o médico Cezar de Oliveira, salienta que mergulhos em águas rasas, a chance de ocorrer um forte impacto no pescoço é alta.
"Ao mergulhar de
cabeça em águas rasas, é grande a chance de ocorrer uma forte batida no fundo,
de modo que o corpo freia bruscamente e causa um grande impacto ao pescoço.
Como resultado, pode haver fraturas nas vértebras da coluna, além de danos à
medula espinhal, responsável por sensibilidade e movimentos do corpo",
informa.
Segundo dados do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT), mergulho em água rasa é a quarta maior razão para traumas na medula espinhal. No verão e nas férias, no entanto, esta colocação sobe para o segundo lugar.
Segundo dados do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT), mergulho em água rasa é a quarta maior razão para traumas na medula espinhal. No verão e nas férias, no entanto, esta colocação sobe para o segundo lugar.
De acordo com a
Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), em 90% dos casos são homens, com
idade média de 20 anos. Destes, pelo menos metade admitiu o uso de álcool.
A boa notícia é que informações para práticas simples do dia a dia podem ajudar a prevenir e evitar o aumento das estatísticas. Confira algumas dicas:
- Certifique-se sobre a profundidade do local: mar, piscinas, cachoeiras ou barragens devem ter, no mínimo, o dobro da sua altura para a prática de mergulho. No mar, verificar a mudança na maré também é necessário, pois quando baixa fica inadequada para mergulho.
A boa notícia é que informações para práticas simples do dia a dia podem ajudar a prevenir e evitar o aumento das estatísticas. Confira algumas dicas:
- Certifique-se sobre a profundidade do local: mar, piscinas, cachoeiras ou barragens devem ter, no mínimo, o dobro da sua altura para a prática de mergulho. No mar, verificar a mudança na maré também é necessário, pois quando baixa fica inadequada para mergulho.
-Evite mergulhar de
cabeça: além de prevenir possíveis sequelas, evita-se
também fatalidades, por traumatismo craniano. Por isso, recomenda-se mergulhar
de forma mais superficial do que profunda. O mais seguro é conhecer a
região, profundidade do local, ter ideia do impacto e mergulhar na vertical, de
modo que os pés toquem a água primeiro.
- Jamais beba álcool antes de mergulhar: a substância age no sistema nervoso central, de modo a deixar o corpo mais lento. Essa alteração torna a combinação álcool e mergulho extremamente perigosa, por isso não é recomendada.
- Jamais beba álcool antes de mergulhar: a substância age no sistema nervoso central, de modo a deixar o corpo mais lento. Essa alteração torna a combinação álcool e mergulho extremamente perigosa, por isso não é recomendada.
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