Produto
era produzido em um galpão de forma precária, no município de Cruz das Almas,
no recôncavo baiano. Dono do local fugiu.
As Polícias Civil e
Militar da Bahia descobriram uma fábrica clandestina de álcool em gel falso na
cidade de Cruz das Almas, no recôncavo baiano, na sexta-feira (20). O dono da
fábrica fugiu e ninguém foi preso.
A procura pelo álcool
em gel aumentou após a disseminação do coronavírus. Só na Bahia, já estão
confirmados 34 casos do Covid-19.
De acordo com a
Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), o álcool em gel falso era
produzido em um galpão de forma precária no município. O dono da fábrica
clandestina também é dono de uma distribuidora de cosméticos e estava
produzindo o álcool com perfumes e gel de cabelo.
De acordo com a
Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), no momento do flagrante, 16
pessoas atuavam na produção dos itens de maneira precária e sem nenhuma autorização
dos órgãos competentes.
A SSP-BA informou que
os policiais da 27ª Companhia Independente de Policia Militar (CIPM/Cruz das
Almas) e a Delegacia Territorial (DT) do município localizaram o galpão após
denúncias anônimas na sexta-feira, de uma fábrica clandestina que estaria
produzindo e comercializando álcool em gel falso no município. No local eles
apreenderam todo o material que estava embalado e pronto para ser vendido.
Segundo o delegado
titular de Cruz das Almas, Cristóvão Eder Maia de Oliveira, o Departamento de
Polícia Técnica (DPT) foi acionado para periciar o local. De acordo com o
delegado, não tinha nenhum equipamento que determinasse o percentual de álcool
no produto.
No galpão foram
encontrados máquinas como, misturador, milhares de embalagens com rótulo de
álcool em gel 70%, 11 toneis com insumos, sete galões de propileno glicol,
centenas de caixas para embalar, 15 caixas com o produto já pronto para venda,
centenas de embalagens de gel de cabelo vazias, além de frascos de perfumes que
também eram falsificados no local.
O dono da empresa
conseguiu fugir após a chegada da polícia, mas ele é procurado. A polícia
acredita que muitos potes de álcool em gel falso tenham sido vendidos para
comerciantes.
Segundo a polícia, quem
adquiriu o álcool deve procurar a delegacia para prestar queixa. O dono da
fábrica clandestina vai responder por crimes contra a saúde pública e o
consumidor.
Participaram também da
operação o Ministério Público Estadual e a Vigilância Sanitária do município.


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