O sinal verde do
governo para o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 não
é garantia de que todas as parcelas serão pagas ao beneficiário. Muitos não
sabem, mas, a cada parcela paga, o Ministério da Cidadania
faz uma reanálise dos dados. Nela, são verificadas irregularidades e
possíveis alterações na situação do trabalhador informal que poderão causar
a suspensão da assistência.
— Tem casos de pessoas
que receberam a primeira parcela e, agora, em uma reanálise, a situação mudou
por algum motivo, e elas estão em nova análise ou não tiveram o direito ao
benefício — explicou a vice-presidente de Governo da Caixa Econômica Federal,
Tatiana Thomé.
Essa mudança de
situação pode acontecer, por exemplo, para quem recebe o auxílio emergencial e,
entre uma parcela e outra, conseguiu um trabalho formal. Essa informação
passará a constar da Carteira de Trabalho, e o sistema, ao reanalisar os dados,
vai vetar o pagamento do benefício.
Essa regra também vai
valer para quem começar a receber outro benefício entre o recebimento da
primeira e segunda parcela do auxílio emergencial, como, por exemplo, uma
aposentadoria. Nesse caso, também será cortado o pagamento do auxílio de R$
600.
Há ainda um terceiro
caso em que a pessoa pode ter o pagamento do benefício suspenso: caso a renda
da família fique acima de três salários mínimos (R$ 3.135) ou caso a renda
mensal por pessoa da família passe a ser maior do que o valor equivalente a
meio salário mínimo (R$ 522,50).


Nenhum comentário:
Postar um comentário