A cantora enviou uma
carta ao procurador-geral.
Em carta ao
procurador-geral Daniel Cameron, a cantor Beyoncé pediu a acusação de policiais
de Louisville, no estado americano do Kentucky, envolvidos na morte de uma
técnica de emergência médica, Breonna Taylor, de 26 anos, negra, ocorrida
dia 13 de março deste ano.
Os policiais entraram
em seu apartamento enquanto ela dormia, sem bater à porta ou anunciar sua
presença. Os policiais dispararam mais de 20 tiros, atingindo Taylor oito
vezes. O namorado de Taylor atirou nos policiais, pensando que eles eram
ladrões invadindo a residência.
"Três meses se
passaram - e zero prisões foram feitas e nenhum policial demitido", diz
Beyoncé na carta. “A investigação foi entregue ao seu escritório e, no entanto,
todos os policiais envolvidos no tiroteio - sargento Jonathan Mattingly e
os oficiais Myles Cosgrove e Brett Hankison - continuam empregados, quando
deveriam ser responsabilizados por suas ações", reclama a cantora.
"Não deixe esse
caso cair no padrão de nenhuma ação após uma terrível tragédia", escreveu.
“A cada morte de um negro nas mãos da polícia, há duas tragédias reais: a
própria morte, a inação e os atrasos que a seguem. Esta é sua chance de acabar
com esse padrão. Tome uma ação rápida e decisiva ao cobrar dos oficiais. Os
próximos meses não podem parecer os três últimos."
Beyoncé considera que
as "investigações do departamento criaram mais perguntas do que
respostas".
A cantora tem sido
uma defensora do movimento Black Lives Matter [Vidas
negras importam] e da justiça racial.


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