A Prefeitura do Rio de
Janeiro anunciou, nesta terça-feira, que a cidade entrará na fase 2 do plano de
flexibilização do isolamento social. Assim, a realização de competições
esportivas com portões fechados está autorizada, o que deve permitir a volta do Campeonato Carioca.
Na segunda, reunião do
Conselho Arbitral da Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro)
chegou a acordo para que a competição fosse retomada, depois de três meses de
paralisação a partir desta quinta, dia 18, com o duelo entre Flamengo e Bangu.
O retorno foi aprovado
pela maioria dos 16 clubes participantes, mas houve discordância de equipes
como Fluminense e Botafogo,
que prometeram entrar na Justiça contra a decisão.
"Flamengo e Vasco acham que podem
voltar, e a fase permite. Botafogo e Fluminense dizem: 'Não, não vamos voltar'.
Então o acordo com a federação tem que ser feito assim. Flamengo e Vasco jogam
entre si, com clubes que querem jogar; e os clubes que não querem jogar, a
federação tem que ter respeito, e voltam a jogar em julho", disse o
prefeito do Rio, Marcelo Crivella, em entrevista coletiva nesta terça.
Os clubes do Carioca
devem se reunir novamente nesta terça, às 20h, para retomar as discussões de
segunda. Há possibilidade, por exemplo, de adiamento das partidas de Botafogo e
Fluminense, inicialmente marcadas já para a próxima semana (dia 22).
A chamada fase 2 entra
em vigor no Rio a partir de quarta-feira, dia em que a secretária municipal de
Saúde, Beatriz Busch, deve se reunir com os principais clubes do Carioca para
discutir o plano da Prefeitura e também da Ferj.
De acordo com a reunião
de segunda, em decisão ainda pendente do aval das autoridades, o Carioca seria
retomado nesta quinta, 18, com Bangu x Flamengo. Dia 19, aconteceriam Vasco
x Macaé e Madureira x Resende.
Já no dia 22, Fluminense x Volta Redonda e Botafogo
x Cabofriense.
O estado do Rio de
Janeiro está entre os mais impactados pela COVID-19 no Brasil. Até a noite da
última segunda-feira, foram registrados 80.946 casos e 7.728 mortos. É a maior
taxa de letalidade do país: 9,55%.


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