
A pesquisa levanta uma
hipótese e é cedo para afirmar que haja relação entre os 2 apesar de
haver “associação consistente”, segundo os cientistas. Para chegar
a essa conclusão, pesquisadores do Instituto Nacional de Alergias e Doenças
Infecciosas dos EUA e da Universidade Estadual da Virgínia estudaram dados de
países onde a vacinação é obrigatória, como o Brasil, e de outros, como os
Estados Unidos, onde há menor cobertura vacinal.
Os resultados
preliminares mostram que ocorreram mais mortes em locais onde há menor
vacinação, como os Estados de Nova York e de Louisiana, do que em São Paulo, em
Pernambuco e na Cidade do México, por exemplo. O estudo sugere que a vacina não
imunizaria contra a covid-19, mas ajudaria a evitar a forma mais grave da
doença.
Além de imunizar contra
a tuberculose, a vacina contra o bacilo de Calmette-Guérin pode proteger contra
outras doenças infecciosas. A indicação é tomar uma dose única, nas primeiras
12 horas de vida. Mas crianças de até 5 anos e quem tiver contado com pacientes
com hanseníase dentro de casa também podem tomar. A vacina não é indicada para
adultos e é obrigatória e gratuita desde 1976 no Brasil.
Estudos anteriores
também já indicaram haver relação entre a vacina e a covid-19, mas esse é o
mais amplo até o momento. Holanda e Austrália também têm estudado e feito
testes com a BCG. Porém, vale lembrar a imunidade gerada pela vacina BCG é
praticamente nula depois de 10 anos. Em maio, a OMS (Organização Mundial da
Saúde) afirmou que não recomendava a vacinação como forma de imunização contra
o novo coronavírus.
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