terça-feira, 9 de julho de 2013

12% DA POPULAÇÃO TEM ALERGIA...

FONTE: Silvana Blesa, TRIBUNA DA BAHIA.

É raro acontecer uma reação alérgica a um medicamento, mas as consequências podem ser graves, variando de ressecamento da pele a urticária, febre e anafilaxia, uma reação grave e que põe a vida em risco, que inclui inchaço da boca, língua e principalmente a glote, batimento cardíaco acelerado, respiração difícil, uma queda brusca da pressão arterial, inconsciência e até morte.

Esses são alguns sintomas  desencadeados por pessoas alérgicas a medicamentos. Conforme o médico alergologista, Carlos D’Almeida, do Instituto de Dermatologia e Alergia da Bahia (Idab), uma pessoa com crise alérgica ao uso de medicamento é muito fácil perceber devido apresentar os sintomas de imediato. De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), cerca de 12% da população sofrem de alergia a algum tipo de medicamento. E os analgésicos e os anti-inflamatórios respondem por 40% dos casos.

“Uma pessoa alérgica que faz uso de medicamento por muito tempo, pode desenvolver uma alergia ao remédio. A reação do corpo é de imediato. A pessoa começa a ter urticária e inchaço pelo corpo, e isso faz com que o indivíduo procure logo o tratamento médico”, explicou o alergologista. nessa segunda-feira (8/7) foi comemorado o Dia Mundial da Alergia - data definida em 2005 pela Organização Mundial da Alergia.
Os medicamentos que lideram a lista de reclamações nos consultórios médicos são os analgésicos, anti-inflamatórios, ácido acetilsalicílico e dipirona. A reação alérgica ocorre a partir do contato com a medicação. Caso a pessoa identifique algum sintoma alérgico, é fundamental suspender a medicação e procurar ajuda médica. Somente o médico pode identificar a substância e prescrever o melhor tratamento.
O alergologista Carlos D’Almeida ressaltou que hoje em dia com os avanços da medicina é raro alguém morrer em consequência de alergia por medicamentos. “O risco maior é se a pessoa alérgica for picada por abelha e perder a consciência e alguém aplicar um medicamento contendo a substância que o paciente tem alergia, pois o paciente não vai entrar em pânico. Como a pessoa não esta acordada é mais preocupante”, disse o médico.
No caso de pessoas com alergias a medicamentos e até anestesias, segundo D’ Almeida,  os hospitais já têm todo um aparato, para agir nesses casos e salvar o paciente.

Rinite alérgica acomete 30% das pessoas.
Que se dê por satisfeito quem nunca teve algum tipo de rinite alérgica, doença que acomete cerca de 30% dos brasileiros. Um levantamento feito em 30 países, com uma população estimada de 1,2 milhões de indivíduos, revelou que 22%, ou seja, 250 milhões de pessoas sofrem de algum tipo de alergia, definida como uma reação exagerada do organismo frente a estímulos comuns do meio ambiente, como alimentos, medicamentos, cosméticos, poeira, ácaros, pólen e fungos.
O problema pode se manifestar de várias formas e levar a várias doenças – entre elas, a rinite alérgica, definida como uma inflamação do revestimento interno da cavidade nasal (mucosa nasal) que é desencadeada pelo contato com os alérgenos (ácaros, pelos de animais e fungos, além de outros).
É a danada da inflamação que determina os quatro principais sintomas da rinite alérgica: nariz entupido, coceira, espirros e coriza excessiva. Intriga o fato de esses sinais geralmente serem ignorados. Esse comportamento leva ao prolongamento do quadro e consequentemente a uma complicação da doença.
A rinite alérgica também exige que o paciente tenha alguns cuidados. As principais recomendações são manter os ambientes de casa e do trabalho limpos, trocar os lençóis de cama uma vez por semana, lavar antes de usar as roupas guardadas por muito tempo, deixar as janelas abertas para ventilar o ambiente, evitar sair de espaços quentes e ir para outros muito frios.

Além disso, o paciente deve evitar locais fechados, não fumar, evitar cheiros fortes, ficar longe de mofo e dos agentes que desencadeiam a crise. De qualquer forma, nunca é demais frisar que a rinite alérgica também tem caráter hereditário.

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