FONTE: www.bolsademulher.com
Saiba quais são os motivos da retenção de líquido e o que fazer para combatê-la.
Sabe quando parece que você
ganhou uns quilinhos desde a hora em que você vestiu a roupa até o momento em
que você a tira? Isso pode ser um sintoma da retenção de líquidos no seu
corpo. Ela pode causar inchaços, desconforto e fazer uma pessoa ganhar até dois
quilos num só dia.
De acordo com a médica ortomolecular, Liliane Oppermann, biologicamente, a retenção de líquido é um acúmulo de líquido nos tecidos periféricos e que pode ser facilmente percebido comprimindo regiões como as que ficam nos tornozelos – se ficarem marcados pela compressão é porque você está retendo líquido. “A retenção está relacionada aos eletrólitos [sódio, potássio, cloro] e aos hormônios. Eles ficam acumulados no subcutâneo e aumento de peso, gerando dor local pela compressão”.
Como surge esse mal no organismo?
Segundo a ginecologista e membro da Federação Brasileira de Ginecologia e
Obstetrícia e Sociedade de Ginecologia do Estado de São Paulo, Rosa Maria Neme,
a retenção de líquido pode ocorrer em períodos de alterações hormonais – como TPM,
menstruação e gravidez. A falta de exercícios e uso de medicamentos como
corticóides, por exemplo, podem piorar esta retenção.
A alimentação rica em sal
e pobre em proteínas também propicia a retenção. Pílulas anticoncepcionais de
alta dosagem, falta de exercícios, roupas apertadas que dificultam a circulação
e estresse, que altera os hormônios, também podem provocar o problema. E há
outro vilão: o fator genético. “Algumas mulheres tendem a reter mais líquidos
do que outras, por características não somente genéticas, mas comportamentais”,
explica a ginecologista.
Então, se a genética não ajuda, é
preciso ter cuidado com a alimentação: o sal deve ser reduzido da dieta.
Quando a quantidade de sódio na alimentação está elevada, o excesso persistente
pode acarretar não só hipertensão arterial (em pessoas suscetíveis), mas também
retenção de líquidos (edemas).
Para evitar a retenção de
líquidos, a nutricionista Paula Gandin indica ingerir frutas diuréticas como
abacaxi, melão, limão, maracujá e morango. Consumir fontes de magnésio (folhas
verdes escuras, cereais integrais), potássio (banana, laranja, ameixa, tomate,
semente de girassol), vitamina B6 (cereais integrais, castanhas), cálcio
(gergelim, vegetais verdes escuros, tofu, feijões) também ajuda.
Embora pareça contraditório, é
bom não esquecer de beber muita água. No mínimo 2 litros por dia – o
objetivo é estimular a função renal e a eliminação de toxinas. A drenagem
linfática e o consumo de chás diuréticos também podem ser úteis. Para a
terapeuta holística, Aline Pastori a drenagem linfática manual potencializa e
aumenta o fluxo de eliminação das toxinas.
A massagem é feita estimulando os principais gânglios, como na região
das axilas, do pescoço e virilhas. “A pressão deve seguir o sentido fisiológico
da drenagem, ou seja, dos membros em direção ao tronco, seguindo o trajeto do
sistema linfático, por onde os líquidos em excesso do organismo são conduzidos
para serem eliminados”, explica.
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