FONTE:, (http://economia.uol.com.br).
Caracas, 30 Abr 2017 (AFP) - O presidente da Venezuela, anunciou
neste domingo (30) um aumento de 60% do salário mínimo, que se eleva a 65.021 bolívares,
US$ 90 na taxa oficial, mais alta, e US$ 15 no mercado negro.
O salário é complementado com um bônus de alimentação que chega a 135 mil bolívares (US$ 188 na taxa oficial e US$ 31 no mercado negro), que não têm incidência em benefícios como férias ou bônus de Natal. Assim, a chamada "renda mínima integral" se eleva a 200.021 bolívares.
"Decidi este terceiro aumento salarial do ano de 2017 por ocasião do 1° de maio", Dia do Trabalhador, disse Maduro, em um trecho de seu programa semanal de televisão, transmitido em rede de rádio e televisão. O aumento entrará em vigor imediatamente.
Os 60% de aumento, segundo o presidente, serão aplicáveis ainda aos trabalhadores de "toda a administração pública", inclusive os militares, cujos altos comandos têm recebido de Maduro enorme poder econômico e político.
Protestos.
O anúncio coincide
com uma onda de protestos em todo o país, que geraram distúrbios, que deixaram
28 mortos e centenas de feridos. A oposição convocou novas manifestações para
esta segunda-feira em Caracas e em outras cidades.
Os sucessivos aumentos ordenados por Maduro têm se diluídos por uma inflação desenfreada - projetada em 720% para 2017 pelo FMI, a mais alta do mundo - e a depreciação do bolívar perante o dólar. Além disso, os venezuelanos sofrem com uma aguda escassez de comida e medicamentos.
Maduro alega que a crise econômica é produto de "uma guerra econômica" de empresários que apoiam a oposição para criar descontentamento popular e propiciar um golpe de Estado contra ele.
O chefe de Estado também decretou um aumento das pensões. "Sobem para 65.021 bolívares e estou criando um bônus especial de guerra econômica para os pensionistas de 30%, de 19.506,3 bolívares, o que somaria 84.527 (US$ 117 na taxa oficial)".
"Vamos ganhar esta guerra contra a oligarquia", clamou Maduro.
Os sucessivos aumentos ordenados por Maduro têm se diluídos por uma inflação desenfreada - projetada em 720% para 2017 pelo FMI, a mais alta do mundo - e a depreciação do bolívar perante o dólar. Além disso, os venezuelanos sofrem com uma aguda escassez de comida e medicamentos.
Maduro alega que a crise econômica é produto de "uma guerra econômica" de empresários que apoiam a oposição para criar descontentamento popular e propiciar um golpe de Estado contra ele.
O chefe de Estado também decretou um aumento das pensões. "Sobem para 65.021 bolívares e estou criando um bônus especial de guerra econômica para os pensionistas de 30%, de 19.506,3 bolívares, o que somaria 84.527 (US$ 117 na taxa oficial)".
"Vamos ganhar esta guerra contra a oligarquia", clamou Maduro.
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