FONTE: Da Redação(http://leiamais.ba).
Veja em quais casos a
histerectomia é necessária.
A
histerectomia, cirurgia que realiza a retirada do útero, é opção
terapêutica no tratamento de inúmeras patologias ginecológicas, mas geralmente
fica reservada aos casos em que o tratamento clínico e medicamentoso não foi
efetivo.
A
cirurgia pode ser total, em que o corpo e o colo uterino são retirados ou
subtotal, na qual o colo é preservado. Em casos específicos, pode-se optar ou
ser obrigatória a retirada dos ovários e das trompas.
O indicado
é que a mulher faça acompanhamento ginecológico de rotina e, frente a algum
sintoma novo, também procure seu médico para que o diagnóstico de qualquer patologia
seja precoce, aumentando as chances de tratamento e controle sem necessidade de
cirurgia.
Veja
as principais situações que indicam necessidade da cirurgia:
-Miomas
uterinos: quando os miomas levam ao aumento excessivo do volume
uterino, comprimindo os órgãos adjacentes ao útero e causando dor pélvica ou
quando provocam sangramento vaginal intenso e de difícil controle;
-Endometriose:
nos casos em que a endometriose causa dor pélvica e sangramento vaginal
importante e que não respondem bem ao tratamento clínico;
-Prolapso
uterino: o chamado “útero caído”, que ocorre quando o útero começa a
se projetar pelo canal vaginal, muitas vezes saindo pelo intróito vaginal.
Nesses casos, geralmente é feita a retirada do útero e a cúpula vaginal é
suturada e fixada para que ela não caia também;
-Sangramento
uterino anormal: em casos de sangramento vaginal crônico, que não
responde a medidas medicamentosas, associado ou não à menstruação, que leva a
anemia e piora da qualidade de vida;
-Cânceres
ginecológicos: a histerectomia faz parte da terapêutica de alguns
estágios dos tumores malignos ginecológicos, tais como colo uterino, corpo
uterino, endométrio e ovários;
-Atonia
uterina: em algumas situações, o útero pode não se contrair
adequadamente após um parto, tanto normal quanto cesárea, e a histerectomia é o
último recurso para controlar o sangramento.
A
histerectomia é uma opção terapêutica no tratamento de inúmeras doenças
ginecológicas, mas, geralmente, é a última opção no tratamento dessas
patologias, sendo importante e necessário se passar pelas opções de tratamento
clínico e medicamentoso antes. Como toda cirurgia, ela possui seus riscos e,
assim, não deve ser banalizada.
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