O
Brasil é reconhecido internacionalmente por seu amplo programa de imunização,
que disponibiliza vacinas gratuitamente à população por meio do Sistema Único
de Saúde (SUS).
Desde
2013, a cobertura de vacinação para doenças como caxumba, sarampo e rubéola vem
caindo ano a ano em todo o país e ameaça criar bolsões de pessoas suscetíveis a
doenças antigas, mas fatais. O desabastecimento de vacinas essenciais,
municípios com menos recursos para gerir programas de imunização e pais que se
recusam a vacinar seus filhos são alguns dos fatores que podem estar por trás
da drástica queda nas taxas de vacinação do país.
O Brasil é
reconhecido internacionalmente por seu amplo programa de imunização, que
disponibiliza vacinas gratuitamente à população por meio do Sistema Único de
Saúde (SUS). Criado em 1973, o Programa Nacional de Imunização (PNI) teve
início com quatro tipos de vacina e hoje oferece 27 à população, sem qualquer
custo. Nem mesmo a crise econômica afeta o bilionário orçamento da iniciativa,
estimado em R$ 3,9 bilhões para 2017.
No
entanto, a cobertura vacinal no país está em queda. Números do PNI analisados
pela BBC Brasil mostram que o governo tem tido cada vez mais dificuldade em
bater a meta de vacinar a maior parte da população. Um exemplo é a
poliomielite: a doença, responsável pela paralisia infantil, está erradicada no
país desde 1990.
Em 2016,
no entanto, o país registrou a pior taxa de imunização dos últimos doze anos:
84% no total, contra meta de 95%, recomendada pela Organização Mundial de Saúde
(OMS). Os dados de 2016 são parciais até outubro, mas emitidos após a campanha
nacional de multivacinação, finalizada em setembro.
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