Assassinato ocorreu em
janeiro de 1998, em Itabuna. Vítima era proprietário de jornal. Suspeito, que
chegou a ser absolvido em 2005, passou por júri popular na terça, em
Salvador.
O homem suspeito de
matar um jornalista na década de 1990, na cidade de Itabuna, no sul da Bahia,
foi condenado a 6 anos de prisão, na quarta-feira (22), mais
de duas décadas após o crime.
Marcone Rodrigues
Sarmento passou
por júri popular no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador.
Na audiência, o crime foi classificado como homicídio simples.
De acordo com o
promotor Cássio Marcelo de Melo, o Ministério Público recorreu da decisão, por
considerar a pena baixa, pois o órgão buscava uma condenação por homicídio
qualificado.
O recurso deverá ser
julgado em cerca de um ano. O réu vai aguardar em liberdade até se esgotarem
todos os recursos.
O jornalista Manoel
Leal de Oliveira foi vítima de uma emboscada e acabou executado a tiros, na
porta de casa, em 14 de janeiro de 1998. Ele era dono de um jornal de Itabuna.
Segundo o promotor,
Marcone dirigia o carro onde estava o então policial civil Monzar Castro
Brasil, que realizou os disparos que mataram o jornalista, depois de passar a
tarde esperando a vítima chegar em casa.
Em 2003, Monzar foi
condenado há 18 anos de prisão por homicídio qualificado. Uma outra pessoa
investigada pelo crime foi julgada em 2003. Contudo, na época, o suspeito foi
absolvido a pedido do MP.
Em 2005, Marcone foi
absolvido de um júri, mas o MP recorreu e o novo julgamento ocorreu na
terça-feira (21).
“Já existia uma
condenação para Monzar por homicídio qualificado. Como Marcone é condenado por
homicídio simples, já que ele participou da emboscada junto com Monzar?”,
questiona o promotor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário