A páprica é
um pó vermelho feito a partir de pimentões e pimentas muito utilizado no Brasil
e nos países ibéricos como tempero. Ela possui nutrientes e pode ser adicionada
a pratos refogados como legumes (feijão, lentilha, grão-de-bico), vegetais
(brócolis, cenoura, batata) e sopas, sendo encontrada nas versões doce,
defumada e picante.
Na indústria,
a paprica é adicionada a carnes e linguiças defumadas para dar cor e
aquele sabor característico que as pessoas erroneamente acreditam ser da carne!
As pimentas e os
pimentões são frutas (sim, são frutas!) cultivares da espécie Capsicum annuum. As mais picantes são ricas em uma
substância chamada capsaicina. Essa substância estimula o metabolismo do
corpo, ajudando a queimar calorias e é um conhecido estimulante circulatório,
auxiliando a desintoxicação do organismo. A capsaicina ainda auxilia no
controle da pressão arterial e reduz os níveis de triglicérides.
Ajuda a dissolver a
fibrina - substância que promove a formação de coágulos - e, quando adicionada
às refeições, combate dores de estômago, cãibras e gases. Se você tem dores de
garganta constantes, a páprica picante (que contém mais
capsaicina) também é um bom remédio caseiro para tratá-las.
No Golfo Pérsico, um
tempero aromático muito usado, chamado baharat, tem
a páprica como um de seus principais ingredientes.
A páprica também é muito utilizada nas cozinhas turca, árabe e
bérbere. Mas é na Hungria e na Espanha onde a produção de páprica
defumada é de melhor qualidade. Ela também é um ingrediente essencial da
mistura encontrada na pimenta síria.
Propriedades
e benefícios.
Sendo um tipo de
pimenta, o pimentão do qual é feita a páprica é rico em vitamina C,
um poderoso antioxidante para cicatrização de feridas, formação de colágeno e
manutenção da imunidade. Ela também é rica em vitamina B6, K1, A, potássio e
cobre. Esses nutrientes têm funções importantes no organismo, sendo capazes de
melhorar o metabolismo, coagular o sangue, manter os neurônios saudáveis, fazer
bem para os olhos e reduzir o risco de doença cardíaca, respectivamente.
No entanto, uma vez que
a páprica é consumida apenas em quantidades muito pequenas, sua
contribuição para a ingestão diária é muito pequena.
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