Lionel
Messi conquistou com o Barcelona
dois títulos na temporada passada: Campeonato Espanhol e Supercopa da Espanha. O sucesso restrito às competições
locais do Barça, entretanto, não impediu o craque argentino de sair com o
prêmio de melhor jogador do mundo, obtido ontem (23), em Milão, durante a
cerimônia do The Best. O desempenho individual com números expressivos fez
diferença para o camisa 10 chegar a esta honraria pela sexta vez na carreira.
O UOL Esporte apresenta
seis motivos que justificam a presença de Messi no topo do esporte mais popular
do mundo. Nem a eliminação vexatória para o Liverpool na semifinal da Liga
dos Campeões, derrubando uma vantagem de três gols obtida pelo Barça na
ida, e a derrota para o Valencia na decisão da Copa do Rei amenizaram
a temporada gigantesca do argentino, pelo menos na opinião dos votantes.
Sobraram
gols.
Desde 2009, sob o
comando de Guardiola, Messi assumiu um papel de artilheiro raro no futebol
mundial. Mesmo sem figurar em uma temporada gloriosa com o Barça na Europa, o
argentino alcançou uma marca expressiva: pela sexta vez na carreira, chegou à
marca dos 50 gols pelo clube. Foram ao todo 51, em apenas 50 partidas. A
Chuteira de Ouro da Europa ficou com o agora seis vezes melhor do mundo.
Clube
dos 600.
O volume de gols fez
Messi alcançar uma marca expressiva na carreira: 600 gols com a camisa do clube
catalão. O argentino também se tornou o primeiro atleta a balançar as redes 400
vezes no Campeonato Espanhol.
Metade
dos gols vem do pé dele.
Além da aura goleadora,
Messi participou diretamente de mais 22 bolas nas redes, dando assistências
para os companheiros. Ao todo, 73 vezes o argentino participou diretamente da
produção ofensiva do Barça; ou seja, mais de 50% dos 145 gols anotados pelo
Barcelona durante toda a temporada cai na conta do argentino em 2018/2019.
Atuações
históricas.
A imagem do vexame em
Anfield apaga um pouco uma das grandes atuações de Messi nos últimos anos. No
jogo de ida contra o posteriormente campeão europeu, o craque anotou um golaço
de falta e comandou uma confortável vantagem de 3 a 0. Outro grande jogo do
camisa 10 ocorreu fora de casa contra o Sevilla, quando anotou três gols e
liderou uma vitória de virada por 4 a 2.
Maior
vencedor do Barça.
A imagem das derrotas
para Liverpool e Valencia ficam. No entanto, a temporada também se destacou por
triunfos. Messi superou as 477 vitórias de Xavi e se tornou o atleta mais
vitorioso da história centenária do Barcelona.
Assumiu
papel de líder público.
Pela seleção, o título
da Copa América não veio. Com a camisa alviceleste, no entanto, Messi assumiu
um protagonismo inédito na carreira: assumiu a liderança da equipe de maneira
pública. Com a faixa de capitão, chamou a responsabilidade e até peitou a
Conmebol, com um duro discurso depois de ser expulso diante do Chile na disputa
pela medalha de bronze, em Itaquera.
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