Caso
aconteceu quando ela tentava visitar a avó.
O governo de São Paulo
terá que pagar R$ 100 mil a uma mulher que teve o útero revistado ao tentar
fazer visita a avó em uma penitenciária na capital paulista. O caso aconteceu
em março de 2018.
A mulher tentava ingressar na Penitenciária Feminina de Sant'Ana. Após passar pelo scanner corporal, foi identificado algo suspeito em seu útero, segundo informações da Folha de S. Paulo. Após ser levada para uma sala à parte junto com a filha de dois anos, a mulher foi ameaçada por quatro policiais. Na ocasião, eles disseram que ela seria detida e a filha levada para o Conselho Tutelar, caso ela não admitisse que portava algo ilícito.
Conduzida a um hospital, ela foi forçada a fazer exames médicos invasivos, como um exame de toque (que acessa o útero) e de sangue. Ambos deram negativos para substâncias proibidas. Ainda assim, segundo a Folha, ela precisou fazer tomografia, ultrassom e radiografia.
Ao todo, foram oito horas de detenção para a mulher e a filha, sem qualquer acesso a alimentação e banheiro, de acordo com a Folha. Perto de liberar as duas, os policiais permitiram elas irem ao banheiro, desde que deixassem a porta aberta e não dessem descarga antes de uma verificação do vaso sanitário.
A mulher tentava ingressar na Penitenciária Feminina de Sant'Ana. Após passar pelo scanner corporal, foi identificado algo suspeito em seu útero, segundo informações da Folha de S. Paulo. Após ser levada para uma sala à parte junto com a filha de dois anos, a mulher foi ameaçada por quatro policiais. Na ocasião, eles disseram que ela seria detida e a filha levada para o Conselho Tutelar, caso ela não admitisse que portava algo ilícito.
Conduzida a um hospital, ela foi forçada a fazer exames médicos invasivos, como um exame de toque (que acessa o útero) e de sangue. Ambos deram negativos para substâncias proibidas. Ainda assim, segundo a Folha, ela precisou fazer tomografia, ultrassom e radiografia.
Ao todo, foram oito horas de detenção para a mulher e a filha, sem qualquer acesso a alimentação e banheiro, de acordo com a Folha. Perto de liberar as duas, os policiais permitiram elas irem ao banheiro, desde que deixassem a porta aberta e não dessem descarga antes de uma verificação do vaso sanitário.
Mãe e filha não visitaram a parente detenta e também não recuperaram os pertences, pois a guarda do local trocou de turno.
A determinação da Justiça foi o pagamento de R$ 50 mil para mãe e mais R$ 50 mil para a criança, além de se responsabilizar pelos honorários do processo.
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