O Brasil alcançou a
posição de 13.ª no ranking mundial das potências militares, de acordo com
a revista
GlobalFirepower (GFP), que há 14 anos mede o poder de
fogo de 137 países. O levantamento considera tamanho das Forças Armadas em
pessoas e veículos, o orçamento para Defesa, sua infraestrutura e sua
geografia. No ranking de 2019, o Brasil ganhou uma posição em relação a 2018,
ultrapassando o Irã e seguindo como a principal força militar da América Latina.
À frente do Brasil no
ranking das potências militares estão, pela ordem, Estados Unidos, Rússia,
China, Índia, França, Japão, Coreia do Sul, Reino Unido, Turquia, Alemanha,
Itália e Egito.
O Brasil tem um poderio
bélico maior que o Canadá e a Austrália (países de dimensão continental, sendo
o Canadá até maior que o Brasil). Também supera países mais populosos, como
Indonésia e Paquistão, e países que vivem em situação de guerra – casos de
Israel, Coreia do Norte e nações do mundo árabe.
Critérios em que o
Brasil se destaca.
Um dos critérios em que
o Brasil se destaca no ranking mundial das potências militares é o número de
pessoas à disposição das Forças Armadas. Com um efetivo de 334,5 mil militares
na ativa (15.º do ranking) e 1,34 milhão na reserva (7.º do ranking), o Brasil
tem 1,67 milhão de pessoas que podem servir o país em uma eventual guerra.
Outro critério em que o
paísl aparece melhor posicionado que seu ranking geral é o do orçamento
destinado à defesa. Com US$ 29,3 bilhões (cerca de R$ 123 bilhões), o país é o
11.º que destina mais dinheiro para as Forças Armadas.
No critério “veículos
de guerra”, no entanto, o Brasil cai no ranking. É apenas o 40.º país com mais
tanques de guerra (437 unidades), o 43.º em número de aviões de combate (43) e
o 23.º no número total de embarcações de sua Marinha (110).
América Latina.
Na comparação com os
demais países da América Latina, de acordo com os números da GFP, o Brasil
teria ampla vantagem bélica – tanto no número de militares disponíveis nas suas
Forças, quanto na estrutura.
Embora tenha menos
tanques de guerra que a Venezuela (437 contra 485), o Brasil tem quase três
vezes mais militares na ativa que o país comandado pelo ditador Nicolás Maduro
(120 mil venezuelanos na ativa contra 334,5 mil brasileiros). O Brasil também
conta com um aparato aéreo e marinho muito maior: são 467 aeronaves e 60
embarcações a mais que a Venezuela.
Atrás do Brasil, a
segunda maior força bélica da América Latina é o México, que tem um número
relativamente próximo do brasileiro de militares na ativa (277 mil). Mas os
mexicanos não dispõem de aparato aéreo e terrestre similar ao do Brasil. Apesar
disso, superam o Brasil no número de embarcações.
Em comparação com a
Argentina, as Forças Armadas brasileiras têm quatro vezes mais pessoal, três
vezes mais aeronaves, o dobro de veículos terrestres e quase o triplo de
embarcações. Os argentinos têm um efetivo de 75 mil militares na ativa, 269
aeronaves de guerra, 374 tanques e 42 embarcações na Marinha.
Já a Colômbia tem um
efetivo na ativa próximo do brasileiro: são 295 mil militares. É um número
significativo para uma população de 48 milhões de habitantes (o Brasil tem 210
milhões de habitantes). Os colombianos também se destacam por possuir 11
submarinos em sua frota – o que o coloca como o 10.º país do mundo com mais
embarcações desse tipo.
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