As mulheres vivem 7
anos a mais que os homens no Brasil. Segundo o IBGE, a expectativa de vida das
mulheres é 79,9 anos até o ano passado. Já a dos homens, de 72,8. A diferença,
chamada de "sobremortalidade masculina", muda conforme a faixa
etária. Um homem de 20 a 24 anos tinha, em 2018, 4,5 vezes menos chances de
chegar aos 25 anos do que uma mulher.
"Esse fenômeno
pode ser explicado por causas externas, não naturais, que atingem com maior
intensidade a população masculina", analisa com a publicação o pesquisador
do IBGE Marcio Minamiguchi, ressaltando que, em 1940, não havia essa
discrepância evidente entre os sexos nos grupos mais jovens. "A partir de
meados da década de 80 as mortes associadas às causas externas passaram a
desempenhar um papel de destaque. É um fenômeno proveniente da urbanização e
inclui homicídios, acidentes de trânsito e quedas acidentais, entre outros",
complementa.
Brasileiros,
em geral, vivem mais.
A expectativa de vida
do brasileiro ao nascer chegou aos 76
anos e 3 meses no ano passado. Os dados foram
divulgados na manhã de hoje pelo IBGE e publicados no Diário Oficial da União
(DOU) nesta quinta (28).
Este número é maior em
relação ao que foi divulgado no ano passado, que mostrou os índices de 2017.
Naquela ocasião, o tempo médio de vida dos brasileiros era de 76 anos e 0
meses.
O IBGE também divulgou
os números do que diz ser a "Tábua Completa de Mortalidade", que
indica o tempo de vida por idade - com base no ano de 2018.
Nesta tabela, há
números que diferem ligeiramente devido aos anos já vividos. Por exemplo: quem
tinha 20 anos em 2018 deve viver mais 57,9 anos (tempo maior, portanto, do que
a média de 76,3 anos).
Este índice aumenta
para quem é idoso, segundo a pesquisa: quem completou 70 anos em 2018 tem a
expectativa de viver até os 85,3 anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário