segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

É HIPOCONDRÍACO? NOVE SINAIS DE QUE TEM 'A MANIA DAS DOENÇAS'...


FONTE:, Notícias Ao Minuto, https://www.msn.com/

             

O hipocondríaco tem um medo infundado de ter uma doença grave e mortal, com base na interpretação errónea de funções normais do organismo, explica o hospital CUF no seu site.
Nove sinais de que sofre de hipocondria.

Procure ajuda se tem estes comportamentos:

1. Pensa frequentemente que tem uma nova doença e que vai morrer.

2. Preocupa-se excessivamente com a saúde e qualquer coisa serve para entrar em pânico: um espirro pode ser sinônimo de contágio por uma bactéria mortífera, uma tosse ligeira é sinal óbvio de tuberculose, uma dor de cabeça só pode ser um tumor.

3. Faz o autodiagnóstico com a 'ajuda' da Internet e não "baixa a guarda", ainda que todos os médicos garantam que está tudo bem.

4. Chega mesmo a sentir os sintomas da doença que imagina ter e que nenhum exame objetivo comprova.

5. É um cliente assíduo das farmácias e tem o seu próprio stock de medicamentos em casa.

6. Está sempre a monitorizar o seu corpo e a queixar-se de problemas que mais ninguém vê.

7. Quando ouve falar de uma doença na televisão (como dengue, gripe ou Alzheimer), acredita que vai ser a próxima vítima.

8. Quando sente algo, como um ruído estranho ou uma dor nova, vai logo investigar no Google.

9. Acha que a sua família, os seus amigos e os médicos não levam as suas preocupações a sério.

Consequências.
Conforme explica a CUF, dos grandes perigos é a automedicação, devido aos efeitos secundários e às interações entre fármacos. Outro risco sério é a realização de exames 'a torto e a direito', alguns dos quais são invasivos ou envolvem radiações. Por fim, para quem se lembra da história de Pedro e o Lobo, pode acontecer que quando for 'a sério' ninguém acredite.

Diagnóstico e tratamento.
A hipocondria é mais do que uma mania temporária, sublinha o hospital CUF, é um distúrbio de ansiedade.

Para ser diagnosticada, tem de causar uma preocupação constante, um sofrimento intenso e uma deterioração da qualidade de vida durante pelo menos seis meses. É distinta da depressão, do distúrbio de pânico e da perturbação obsessivo-compulsiva (POC). O tratamento é possível. Este pode incluir psicofármacos (antidepressivos, neurolépticos, ansiolíticos) e/ou psicoterapia.

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