A partir deste sábado
(6), as medidas de isolamento adotadas no Rio de Janeiro por causa da pandemia
do novo coronavírus serão flexibilizadas. Em decreto assinado pelo governador
Wilson Witzel (PSC), foi autorizado o funcionamento de shoppings, centros
comerciais, cultos religiosos, bares e restaurantes, além da reabertura de
pontos turísticos e o retorno do futebol.
O decreto foi publicado
em edição extra do “Diário Oficial do Rio de Janeiro” na noite da última
sexta-feira (5). Apesar da flexibilização, cada setor tem regras específicas
para funcionar.
No futebol, as partidas
terão de ocorrer sem público e os jogadores/membros das comissões técnicas
terão de cumprir um rígido protocolo da Secretaria de Saúde do Rio. O protocolo
também terá de ser aplicado nos treinos.
Shoppings e centros
comerciais pela cidade poderão funcionar entre 12h e 20h, mas com uso de 50% de
suas capacidades, limitando o número de pessoas. Cinemas e praças de
alimentação têm de ficar fechadas.
O Campeonato Carioca foi
paralisado em 16 de março, sem que todos os jogos da terceira rodada da Taça
Rio fossem finalizados. Faltam duas rodadas para o final da segunda fase e o
início do mata-mata decisivo no Estadual.
Nas últimas semanas, a
pressão para a retomada do futebol no Estado aumentou. As vozes mais incisivas
vieram dos presidentes de Flamengo e Vasco, que visitaram o
presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), para pedir apoio.
O clube rubro-negro
chegou a identificar três jogadores com coronavírus e perdeu o massagista Jorge Luiz Domingos,
o Jorginho, 68, por complicações causadas pela COVID-19. Ainda assim, se
reapresentou no Ninho do Urubu em 19 de maio.
Já o Vasco retomou as
atividades na última segunda-feira (1º), em São Januário, quando foram feitos
exames clínicos e físicos. Dezenove jogadores testaram positivo para COVID-19 e
foram afastados.
Botafogo e Fluminense têm
sido vozes contrárias a retomada do futebol em um cenário ainda de incerteza e
de expansão dos casos do novo coronavírus. A cidade do Rio de Janeiro está
entre as que apresentam os piores números no Brasil. São 35.043 casos e 4.309
óbitos, segundo dados oficias das secretarias municipais de Saúde até a noite
da última sexta.
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