Objetivo é avaliar como
a planta pode ajudar a aliviar sobrecarga psicológica em profissionais da linha
de frente do combate a pandemia de Covid-19.
A Cannabis medicinal
será estudada como forma de aliviar sintomas de sobrecarga psicológica em
médicos e enfermeiros da linha de frente do combate a pandemia do Novo
Coronavírus. A ideia é demonstrar como a planta é eficaz no tratamento de
problemas gerados pelo momento que vivemos.
O estudo foi aprovado
esta semana pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEPSH) da
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O título da pesquisa é “Impacto
do óleo integral de Cannabis na saúde mental de profissionais da linha de
frente no combate a COVID-19”.
“A cannabis já tem
efeito consagrado como ansiolítico. Neste momento de pandemia, estes
profissionais estão expostos a uma alta carga de estresse que acaba refletindo
fisicamente e mentalmente. No estudo, iremos avaliar como a cannabis atua no
controle da ansiedade, depressão e estresse destes profissionais”, explicou o
diretor da Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (Abrace
Esperança), Cassiano Teixeira.
Irão participar 300
profissionais da saúde, entre médicos e enfermeiros. O óleo a ser utilizado no
estudo é fabricado pela Abrace e será disponibilizado a todos de forma cega, ou
seja, sem que eles saibam se estão utilizando cannabis ou não.
“Eles irão receber um medicamento feito com o extrato integral da planta com 100mg/mL de CBD ou placebo. Estes profissionais serão acompanhados durante seis meses de tratamento, e receberão um questionário para auto-avaliação e consultados por médicos da equipe por telemedicina”, detalhou o diretor da Abrace.
A previsão de
resultados é para o mês de março de 2021. Este será o primeiro estudo da
espécie no Brasil.
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