SUSPEITAS DE INFECÇÃO POR DOENÇA DO CARRAPATO SÃO DESCARTADAS PELA
SESAB...
FONTE: CORREIO DA BAHIA.
Dois
dos três casos registrados neste ano na Bahia seguem sem resposta sobre a causa
da morte.
As suspeitas de
morte pela babesiose, conhecida como doença do carrapato, foram descartadas na
quinta-feira (18) pela Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (Sesab). Dois dos
três casos registrados neste ano na Bahia seguem sem resposta sobre a causa da
morte.
Matheus Wagner Pessoa, 30 anos ficou internado por 16 dias e morreu no Hospital Clériston Andrade, em Feira de Santana. O atestado de óbito emitido pela equipe médica do Hospital Clériston Andrade, no dia 9 de julho, registrou a babesiose como doença responsável pela morte. No entanto, a Sesab confirmou que a morte do estudante de veterinária foi causada por dengue.
Uma criança de
4 anos também teve no seu registro de óbito a suspeita de morte pela babesiose.
Ela estava internada no Hospital Aliança, em Salvador, depois do São João. A
identidade da terceira vítima com suspeita de morte pela 'doença do carrapato'
não foi revelada.
A doença é
considerada "super rara" pela Secretaria e além das três suspeitas
deste ano, outras duas foram registradas em 2012 e mais uma em 2011. Nenhum dos
seis casos suspeitos de babesiose em humanos foi confirmado.
A doença.
A babesiose é comum, no país, entre os
animais. Ela atinge principalmente cachorros, gatos, cavalos e bois, e é
transmitida com a mordida do carrapato, que tem de manter-se ao menos por
quatro horas em contato com a pele para absorver o sangue, digerir e eliminar os dejetos com
protozoários. A maioria das variações existentes no país, entretanto, não
infecta humanos.
Nas variações do protozoário que infectam o ser humano, segundo informações da Fiocruz, depois que a pessoa é picada pelo carrapato infectado, os sintomas aparecem entre 7 a 28 dias. O paciente apresenta sintomas parecidos com o da malária, com febres intercaladas, anemia, problemas intestinais, cansaço, dor no corpo, dor de cabeça e calafrios. A doença pode ser curada em todos as ocorrências, desde que diagnosticada e tratada corretamente.
Matheus e
criança que morreu com diagnóstico da doença têm em comum o contato com
animais: o rapaz estudava Veterinária e a criança passou o São João em um
sítio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário