Mais de 36 milhões de
norte-americanos podem ter reações alérgicas à maconha, mesmo que não usem a
droga. A conclusão é de um relatório publicado recentemente pelo Colégio
Americano de Alergia, Asma e Imunologia.
De acordo com o levantamento, que
analisou os tipos de alergia mais frequentes no país, 73% das pessoas que
reagem ao pólen também apresentam problemas com a Cannabis sativa. E a
tendência é o número aumentar, segundo reportagem do jornal britânico Daily
Mail.
Sintomas típicos de alergia, como
espirros, olho inchado, coceira, nariz entupido e escorrendo, bem como asma e
conjuntivite, foram observados em certos pacientes não só ao fumar maconha, mas
também ao ter contato com a fumaça, ao pólen da planta e até às sementes, que
são usadas em certas receitas regionais.
O pólen da maconha costuma ser
liberado no final do verão e no início do outono no Hemisfério Norte, e pode
ser carregado pelo vento a quilômetros de distância.
Agora que a maconha foi legalizada de
alguma forma, em cerca de metade dos Estados Unidos, pesquisas têm revelado
algumas consequências da droga que eram pouco conhecidas. Além das alergias,
foi noticiado o aumento dos casos de uma síndrome causada pela substância, a hiperemese por canabinoide, que deflagra
náuseas, vômitos e fortes dores no estômago.
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