FONTE: *** Gabriela Guimarães e Rita Trevisan, colaboração para o UOL (http://estilo.uol.com.br).
Olho seco.
Quando o nível de hidratação está abaixo do
normal, o corpo começa a preservar os fluidos que ainda possui para manter as
funções vitais. Com isso, até a produção da umidade ocular, responsável pelas
lágrimas, cai drasticamente. O resultado é a sensação de olho seco e a
aparência de olhos mais fundos do que o normal. “Para saber a quantidade de
água que deve tomar diariamente, multiplique seu peso por 35. Uma pessoa que
pesa 70 kg, por exemplo, deve consumir 2,45l de água por dia”, explica a
nutricionista clínica funcional Patricia Davidson Haiat.
Dor de cabeça.
Para conservar o nível de água no organismo, em
situações adversas, os vasos sanguíneos acabam se contraindo. Uma consequência
dessa resposta do corpo é a redução do suprimento de oxigênio para o cérebro, o
que pode provocar a dor de cabeça. Outra explicação para o incômodo é que,
quando ocorre a desidratação, o organismo perde alguns eletrólitos essenciais
para o desempenho de suas funções. Um dos sintomas desse desequilíbrio pode ser
justamente a cefaleia. Se ela vier acompanhada de sede intensa, boca seca e
sensação de corpo quente, provavelmente estará relacionada à desidratação.
Compulsão por doces.
Se o organismo recebe menos água do que precisa,
o funcionamento de alguns órgãos fica comprometido, como é o caso do fígado.
Ele precisa de água para liberar glicogênios e outros componentes responsáveis
por fornecer energia ao corpo. E a principal fonte de energia é a glicose
(açúcar), obtida por meio da alimentação. Por isso, quem está desidratado pode
ter a impressão de que precisa comer mais, especialmente doces -- que têm alto
índice glicêmico. Porém, o que está ocorrendo, na verdade, é que a energia
fornecida pelos alimentos não está conseguindo ser transportada para as
células. Assim, ainda que se ataque uma bandeja de brigadeiros, a sensação
permanecerá a mesma, até que a água de que o organismo precisa atinja os níveis
ideais.
Fraqueza.
Segundo a nutricionista clínica funcional
Patricia Davidson Haiat, perder algo em torno de 2% da água do corpo já é o
suficiente para que ele tenha que gastar muito mais energia na realização de
suas funções vitais. Como consequência, quem esquece de tomar água pode acabar
se sentindo cansado ao empreender esforços mínimos. A desidratação também causa
uma redução no volume de sangue, fazendo com que ele fique mais espesso,
exigindo mais do coração. Nessas condições, o sangue circula com menos
eficiência e a velocidade com que o oxigênio e os nutrientes alcançam os
músculos e órgãos é menor.
Pressão baixa.
A água tem grande influência no controle da
pressão, já que ela determina a densidade do sangue. Quando a desidratação
atinge um nível mais crítico, não há água suficiente para diluir metabólitos –
que resultam dos processos do metabolismo --, como o açúcar, a ureia e o sódio.
Também pode haver volume insuficiente para preencher adequadamente todo o
sistema arterial e, como consequência, a pressão cairá. O sintoma geralmente
vem acompanhado de indisposição e tontura.
Intestino preso.
Como as fezes precisam estar hidratadas para
serem eliminadas, é comum que, na falta de água, a constipação apareça como
mais um sintoma indicando que algo vai mal. Um engano comum de muitas pessoas é
aumentar a quantidade de fibras na alimentação, para aliviar a prisão de
ventre. Porém, esses alimentos também precisam da água para atuar de forma
eficaz no intestino e, sem ela, podem até agravar o quadro.
*** Fontes
consultadas: Franciela Trevisan, nutricionista pós-graduada
em Fisiologia do Exercício, Fitoterapia, Obesidade, Emagrecimento e
Suplementação. Nathalia Soares, nutricionista pós-graduada em Nutrição Clínica
Ortomolecular, Biofuncional e Fitoterapia, técnica em alimentos e ciência dos
alimentos. Patricia Davidson Haiat, especialista em Nutrição Clínica Cirúrgica,
pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional e Fitoterapia Funcional.
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