Casos aconteceram em Teixeira de Freitas e Vera Cruz no início de
setembro.
Dois episódios de agressão a árbitros no Campeonato Intermunicipal
geraram a suspensão de 11 integrantes da seleção de Teixeira de Freitas e de
mais três membros da equipe de Vera Cruz. A pena mais grave chega a mais de um
ano.
Apesar da gravidade dos casos, as ligas amadoras das duas cidades
acabaram absolvidas do julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol
da Bahia (TJDF-BA) na noite da última terça-feira (19).
O caso mais grave aconteceu em Teixeira de Freitas, na derrota da equipe
da casa para Eunápolis por 5 x 1 no dia 3 de setembro. O árbitro Leonardo
Oliveira de Carvalho acabou agredido com socos e pontapés após o apito final.
Na partida, ele apitou um pênalti contra a seleção mandante e ainda expulsou
dois dos seus jogadores.
A punição mais severa foi dada a Diones Almeida Cerqueira, jogador de
Teixeira de Freitas, que pegou um gancho de 360 dias mais três partidas por ter
chutado o árbitro quando este estava caído no chão.
A Liga de Teixeira de Freitas, porém, acabou absolvida porque o tribunal
entendeu que ela tratou de identificar e conduzir os agressores à Polícia
Militar.
Outra agressão.
O outro episódio aconteceu no empate em 2 x 2 entre as seleções de Vera
Cruz e de Santo Antônio de Jesus, em Vera Cruz, no mesmo dia 3 de setembro. O
árbitro Eloy de Brito Neto foi agredido por jogadores da equipe local depois de
prorrogar o apito final do duelo. O gol de empate dos visitantes saiu nos
minutos finais.
Edvaldo Carneiro Vieira, presidente da Liga de Vera Cruz, recebeu gancho
de 300 dias por ter invadido o campo após o apito final e empurrado o rosto do
árbitro. A própria liga, porém, não foi suspensa do Intermunicipal por também
ter identificado os agressores.
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