FONTE:, (http://www.msn.com).
Depois
da evolução da pílula, muitas mulheres agora estão procurando outros métodos
contraceptivos, seja por não ter se adaptado a elas ou até mesmo por vontade de
encontrar um método com o qual se identifique mais. Afinal, os métodos vão
muito além da pílula anticoncepcional e da camisinha masculina, são muitas as
maneiras de evitar a gravidez. Adesivo, anel vaginal, DIU, injeção, diafragma e
até implante... existem várias opções para você provar até encontrar sua
favorita.
Para
nos ajudar a entender melhor cada um deles, conversamos com a Dra. Celina
Sollero, médica ginecologista e professora do curso de Medicina da São Leopoldo
Mandic, que explicou um pouco sobre cada método contraceptivo disponíveis hoje
no mercado. Além disso, a doutora reforça que o único método que protege contra
as doenças sexualmente transmissíveis é a camisinha, seja feminina ou
masculina. Do prático ao duradouro e do econômico ao mais caro, confira na
galeria 7 métodos contraceptivos que você precisa conhecer.
Injeção
Anticoncepcional.
Existem
dois tipos de Injeção Anticoncepcional: a Injeção
combinada mensal e a Injeção trimestral de
progesterona. Para os anticoncepcionais mensais, as vantagens e desvantagens
são as mesmas da pílula anticoncepcional. Já a trimestral contém hormônio
suficiente para cessar a ovulação por todo esse período, existe ainda a
vantagem de serem aplicadas apenas a cada três meses. Anticoncepcionais
injetáveis, principalmente os trimestrais, causam frequentemente atrasos ou
ausências da menstruação. A mensal contém na fórmula os hormônios estrogênio e
progesterona, já a trimestral apenas progesterona.
DIU.
DIU é a sigla para Dispositivo Intrauterino, trata-se de
um dispositivo que possui forma de T e é inserido no útero da mulher, por um
ginecologista treinado. O DIU pode ser revestido de cobre (DIU
de cobre) ou hormônios (Mirena). Ambos possuem a
mesma função: evitar que o óvulo seja fecundado e que o ovo se implante no
útero, impedindo a gravidez. Porém, o DIU não se trata de um método de
barreira, que impede o encontro entre espermatozoide e óvulo, ele atua de forma
mais ampla, modificando as condições uterinas. O DIU de cobre é revestido por
esse metal e libera uma pequena quantidade dele no útero, ocasionando
alterações no endométrio, no muco e também na motilidade das trompas e do
útero, promovendo um ambiente hostil para o espermatozoide. O DIU Mirena possui
em sua estrutura o hormônio progesterona. Esse é liberado aos poucos e uma
pequena quantidade pode ser absorvida pela corrente sanguínea, porém, o
hormônio restringe-se mais ao útero. Sua atuação se dá da mesma forma como o
DIU de cobre, causando alterações no útero que impedem a gravidez.
IMPLANTE ANTICONCEPCIONAL.
O implante
anticoncepcional é uma pequena cápsula que contém o hormônio
etonogestrel. O contraceptivo possui 4cm de comprimento e 2mm de diâmetro. Ele
é introduzido por um ginecologista treinado embaixo da pele do braço por meio
de um aplicador descartável. Esse método atua impedindo a liberação do óvulo ao
ovário, além de alterar a secreção do colo do útero, dificultando a entrada de
espermatozoides. Segundo a ginecologista Dra. Celina de Paula Azevedo Sollero,
sua principal desvantagem é a possibilidade de irregularidade menstrual, pois
há a possibilidade de que em algumas mulheres ocorra sangramento em épocas fora
do normal. Existem implantes com duração de seis meses, um ano e até três anos.
ANEL
VAGINAL.
O anel
vaginal é um tipo de método contraceptivo em forma anel com cerca
de 5 centímetros, que é feito de silicone flexível e que é inserido na vagina,
de forma a impedir a ovulação e a gestação através da liberação gradual de
hormônios. Este método deve ser utilizado durante 3 semanas seguidas e, depois
desse tempo, deve ser retirado, devendo-se fazer uma pausa de 1 semana, antes
de voltar a colocar um novo anel. Quando utilizado corretamente, este método
anticoncepcional tem uma eficácia superior a 99%, sendo semelhante ao
preservativo, ao evitar uma gravidez indesejada.
ADESIVO
ANTICONCEPCIONAL.
O adesivo
anticoncepcional é um material aderente que deve ser colado na
pele da mulher e permanecer na mesma posição por uma semana. Esse método
contraceptivo possui em sua fórmula a combinação de dois hormônios:
progestogênio e o estrogênio, que são liberados na circulação de forma contínua
por sete dias. Os adesivos vêm em três unidades para serem usados de forma consecutiva.
Após as três semanas de uso, é necessário fazer uma semana de pausa. Pode ser
colocado em diversos locais do corpo, como braço, abaixo da barriga, nas costas
ou na nádega. O adesivo anticoncepcional é um método contraceptivo extremamente
eficaz, com taxas de sucesso semelhantes às da pílula anticoncepcional. Se
utilizado de forma correta, isto é, sem atrasos nas trocas e erros na aplicação
à pele, a eficácia do método é de 99,7%.
DIAFRAGMA.
O diafragma é
um anel flexível envolvido por uma borracha fina, que impede a entrada dos
espermatozoides no útero. Para haver o funcionamento correto do diafragma, a
mulher deve colocá-lo dentro da vagina cerca de 15 a 30 minutos antes da
relação, e retirá-lo 12 horas após o ato sexual. Esse método contraceptivo
apresenta uma chance de falha de 10%. Por se tratar de um procedimento de
barreira e não hormonal, não possui efeitos colaterais. Recomenda-se o uso
conjunto com o espermicida para proporcionar uma maior eficácia. Para começar a
utilizar o diafragma como método contraceptivo, a mulher deve visitar o médico
ginecologista para saber o tamanho que melhor se adapta a vagina. O diafragma
não é descartável, podendo ser utilizado por até 3 anos.
CAMISINHA
FEMININA.
Além da já conhecida
camisinha masculina, a camisinha feminina também é
um método contracepetivo, que é uma excelente opção pois também previne as
doenças sexualmente transmissíveis. O produto consiste em uma bolsa de plástico
fino, transparente, macio e resistente, com dois anéis, sendo um preso na borda
e o outro móvel (que não deve ser removido) dentro da bolsa. A camisinha
feminina deve ser usada em todas as relações sexuais. A mulher deve colocar a
camisinha antes de ter qualquer contato da vagina com o pênis, mesmo durante a
menstruação, e pode ser colocada até oito horas antes da relação sexual. A taxa
de falha varia de 5 a 21%, ou seja, de cada 100 mulheres que usam a camisinha
feminina durante o período de 1 ano, de 5 a 21 podem engravidar.
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