segunda-feira, 4 de setembro de 2017

GERAÇÃO SMARTPHONE BEBE MENOS, FAZ MENOS SEXO E NÃO ESTÁ PREPARADA PARA A VIDA...

FONTE:Tribuna da Bahia, Salvador, (http://www.tribunadabahia.com.br).


A chamada "geração smartphone", daqueles que nasceram após 1995, vem amadurecendo mais lentamente que as anteriores.


Eles são menos propensos a dirigir, trabalhar, fazer sexo, sair e beber álcool, de acordo com Jean Twenge, professora de psicologia da Universidade Estadual de San Diego, nos Estados Unidos.
Suas conclusões estão no livro recém-publicado "Por que as crianças superconectadas estão crescendo menos rebeldes, mais tolerantes, menos felizes - e completamente despreparadas para a vida adulta, em tradução livre", com os resultados de uma investigação baseada em pesquisas com 11 milhões de jovens americanos e entrevistas em profundidade.
Em entrevista à BBC Mundo, o serviço da BBC em espanhol, Twenge explicou que esses jovens cresceram em um ambiente mais seguro e se expõem menos a situações de risco. Mas, por outro lado, chegam à universidade e ao mundo do trabalho com menos experiências, mais dependentes e com dificuldade de tomar decisões. "Os de 18 anos agem como se tivessem 15 em gerações anteriores", comenta Twenge.
Ela diz que isto tem relação com a superconectividade típica desta geração, que passa em média seis horas por dia conectado à internet, enviando mensagens e jogando jogos online. Por conta disto, acabam passando menos tempo com amigos, o que pode afetar o desenvolvimento de suas habilidades sociais.

O estudo mostrou ainda que quanto mais tempo o jovem passa na frente do computador, maiores os níveis de infelicidade. "O que me impressionou na pesquisa foi que os adolescentes estavam bastante cientes dos efeitos negativos dos celulares", comentou a pesquisadora. A taxa de suicídio, por exemplo, triplicou na última década entre meninas de 12 a 14 anos.

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