FONTE:, (http://leiamais.ba).
As pessoas com histórico
de doenças respiratórias estão mais vulneráveis a recaídas.
Em caso de tempo seco as
partículas atmosféricas ficam em suspensão, tornando-se ainda mais evidentes
quando a baixa umidade está associada a altas temperaturas.
As pessoas com histórico de doenças
respiratórias estão mais vulneráveis a recaídas, em longos períodos sem chuvas.
Mas não é só quem sofre de asma e bronquite que precisa se preocupar. Ao
respirar o ar seco, levamos para o pulmão mais poluição e, consequentemente,
poeira e diferentes tipos de vírus. Nessas ocasiões, o melhor seria evitar
exercícios físicos a céu aberto, principalmente nas cidades mais poluídas, como
São Paulo. Mas quem é acostumado a malhar nem sequer pensa nessa possibilidade.
Porém, precisa tomar alguns cuidados.
A doutora Karina Karina Hatano,
médica do exercício e do esporte, explica o que deve ser feito para amenizar os
perigos. "Treine cedo, de preferência antes das 9h da manhã ou no final da
tarde, após as 16h, e em casa mantenha arejados os ambientes, umidificando-os
com vaporizadores ou recipientes com água. Fundamental também caprichar na
hidratação antes, durante e depois dos exercícios, além de reforçar a ingestão
de líquidos ao longo do dia", explica a especialista. Seguem outros
conselhos apontados por Karina quando o tempo estiver seco:?
Use roupas claras, confortáveis e ventiladas;? Reduza o ritmo.
O calor e o clima seco consomem
energia e fazem o cansaço aparecer antes da hora, além de exigir mais do corpo; Preste atenção na intensidade do esforço físico e não
ultrapasses seus limites. Dor de cabeça, tontura, vista turva, coração
disparado e cansaço além do normal são sinais de alerte. Diante de qualquer
sintoma estranho, pare imediatamente; Lave as narinas com
soro fisiológico antes da atividade física Se a falta de chuva é prejudicial à
qualidade do ar, o excesso também não é o ideal.
"Quando a umidade está alta,
o corpo sente dificuldade na transpiração e resfriamento da temperatura",
comenta a médica. Com a sensação térmica maior, a impressão é de que está mais
calor e, com a perde de calor prejudicada, ocorre interferência no desempenho
dos exercícios, além do comprometimento da saúde. Os ácaros e fungos também se
proliferam rapidamente com a alta umidade, o que pode causar rinite alérgica e
asma.
O excesso de esporte em condições
como essas, podem resultar em cãibras, esgotamento e até acidente vascular
cerebral. Saiba se a umidade está favorável: Ideal: entre 70% e 40%Estado de
atenção: entre 30% e 21% (evite se expor ao sol das 11h às 15h) Estado de
alerta: entre 20% e 13% (evite se expor ao sol das 10h às 16h) Estado de
emergência: abaixo de 12% (evite a prática de exercícios)Sobre a Dra. Karina
HatanoKarina Hatano é médica do exercício e do esporte, mestre em Medicina
Esportiva pela Universidade Federal de São Paulo, onde também realizou a
Residência Médica em Medicina do Esporte, além de acumular especialização em
fisiologia do exercício e nutrologia.
Preceptora da Medicina Esportiva
da Universidade Federal de São Paulo e professora da Liga de medicina esportiva
da UNIFESP, também é responsável pela saúde de atletas de alta performance de
diversas modalidades esportivas, como da seleção brasileira de natação e das
confederações brasileiras de beisebol e softbol.
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