Aqueles que querem
desfrutar do sexo sem risco de gravidez têm, hoje, inúmeros métodos
contraceptivos à disposição.
Muitas mulheres
preferem a pílula, enquanto outras optam por um dispositivo intrauterino
hormonal ou um diafragma. Há ainda aquelas que escolhem o preservativo que,
além de prevenir a gravidez, oferece proteção contra doenças sexualmente
transmissíveis.
Mas como as mulheres ou
casais faziam no passado, antes que esses métodos científicos fossem
desenvolvidos com resultados comprovados?
Compartilhamos
aqui alguns dos métodos mais curiosos (alguns até perigosos).
1.
Fezes de crocodilo.
Para evitar a gravidez,
as mulheres do Antigo Egito recorreram a um método tão curioso quanto doloroso.
Uma substância pastosa
feita com excremento de crocodilo e leite azedo era introduzida na vagina ou na
vulva.
O que se procurava com
este método era criar uma barreira ácida que impedisse a passagem dos
espermatozóides.
É difícil acreditar que
esse método anti-higiênico tenha sido eficaz, a menos que sua eficiência fosse
baseada no cheiro da mistura, ou mesmo na própria ideia, capaz de tirar o
desejo até mesmo dos mais apaixonados.
Um método alternativo
usado por aqueles relutantes em introduzir fezes na vagina era uma mistura de
mel e bicarbonato de sódio.
2.
Pessário vaginal.
O pessário foi usado
como método contraceptivo no final do século 18 e início do século 19 na
Europa. Este dispositivo desconfortável era colocado no colo do útero da mulher
por até quatro meses.
Acreditava-se que o
objeto impediria que os embriões recém-formados se implantassem no útero e
começassem a se desenvolver.
Alguns eram feitos de
borracha, metal ou osso.
Além de dolorosos,
causavam infecções e eram frequentemente expulsos pelo corpo das mulheres.
3.
Pular para trás.
O ginecologista grego
Soranus recomendou que as mulheres no século 2 pulassem para trás sete vezes e
espirrassem imediatamente após o sexo para evitar a gravidez.
Mas Soranus não
explicava em detalhes como a mulher poderia provocar um espirro. O argumento
por trás dessa idéia é de que a força do espirro provoca a expulsão do sêmen do
corpo da mulher.
Outros dizem que é um
método completamente inútil.
4.
Preservativos de ovelhas e peixes.
Durante a Revolução
Inglesa (entre 1642 e 1688), os soldados do rei Carlos 1 receberam camisinhas
feitas de intestinos de peixes e ovelhas para protegê-los de doenças
sexualmente transmissíveis.
Mas não só os soldados
os usaram.
No final do século 18,
em Londres, por exemplo, havia duas lojas dedicadas exclusivamente à venda de
preservativos.
Estes objetos feitos de
intestino de ovelha tinham de ser embebidos em água por algumas horas antes de
serem usados, para que se tornassem mais flexíveis e fáceis de colocar.
Eles eram amarrados na
base do pênis com uma corda para mantê-los no lugar e, depois de usados, eram
lavados cuidadosamente, colocados para secar e guardados para a próxima vez.
No século 18, o mulherengo
e sedutor Casanova optou pelos preservativos de linho. Sempre inflando-os
primeiro para verificar se não havia vazamentos.
5.
Beber mercúrio.
No século 7 na China,
as mulheres foram aconselhadas a beber uma tintura de metal tóxico para evitar
a gravidez.
Uma das prescrições
médicas indicava fritar mercúrio no óleo. Essa "poção" deveria ser
tomada com o estômago vazio.
Pode ter funcionado
para evitar a gravidez, mas essa mistura venenosa causou esterilidade e, em
muitos casos, uma morte agonizante.
6.
Testículos de furão.
Na Europa, durante a
Idade Média, os testículos de furão também foram usados como contraceptivos.
A Trótula, uma guia
médica escrita no século 12, recomendava cortar os testículos desses animais
vivos, envolvê-los em pele de ganso e usá-los como amuletos para evitar a
gravidez.
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