segunda-feira, 4 de novembro de 2019

ELAS SE PREOCUPAM COM QUALIDADE NO SEXO, ENQUANTO ELE, EM QUANTIDADE...



             

Elas se preocupam com a qualidade das relações sexuais, enquanto a prioridade deles é quantidade. Pelo menos é o que mostra um estudo sobre expectativas e receios em relação ao sexo de jovens, que também avaliou se estar, ou não, na faculdade pode interferir nessas questões.

O trabalho foi realizado por pesquisadores da Universidade do Kansas, nos EUA, que analisaram questionários respondidos por 800 homens e mulheres de 18 a 25 anos de idade, sendo que 400 eram universitários. Cerca de metade dos participantes estava em um relacionamento romântico.

As respostas mostram que, quando se trata de medos ou preocupações, 47% dos jovens dessa faixa etária citam questões como sexo seguro ou evitar uma gravidez indesejada, e isso inclui homens e mulheres.

Já quando a pergunta era sobre metas em relação ao sexo, as respostas foram bem diferentes entre os sexos. Enquanto 47% dos homens disseram estar focados na quantidade de experiências sexuais, apenas 28% das mulheres mencionaram essa preocupação.

A proporção de mulheres que citaram a qualidade das experiências também foi de 28%. Já entre os homens, somente 16% relataram se preocupar com isso.

Para os autores, essas diferenças indicam que os homens dão mais importância para objetivos sexuais específicos para reafirmar sua identidade sexual, enquanto elas colocam mais ênfase na qualidade do sexo ou na intimidade com os parceiros.

Os universitários relataram mais expectativas em relação ao sexo nos relacionamentos românticos do que os jovens que não frequentam a faculdade, segundo a pesquisa. Isso pode ter relação com o fato de o ambiente universitário ampliar o acesso dos jovens a diferentes parceiros.

Apesar disso, o sexo casual foi mais prevalente entre os não universitários, assim como relacionamentos românticos não exclusivos. Os resultados foram publicados no periódico Archives of Sexual Behavior.


** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

Nenhum comentário:

Postar um comentário