O
sono tem um papel importante no equilíbrio do metabolismo como um todo.
Não é à toa que, depois
de uma boa noite de sono, o despertar para um novo dia começa com humor e
energia diferentes do fim do dia anterior. A quantidade de horas e a qualidade
do sono influenciam diretamente em funções primordiais para o bom funcionamento
da mente e do corpo, e essenciais para adaptação ao isolamento e prevenção do
novo coronavírus.
O sono tem um papel
importante no equilíbrio do metabolismo como um todo, explica Tayse Corrêa,
nutricionista parceira da Fit Food. "É fundamental para manter a imunidade
alta, ter uma boa memória e regular hormônios relacionados ao bem-estar e à
saúde. Dormir bem também regula a fome, estimula a produção da massa muscular e
influencia no armazenamento de gordura no corpo, elementos importantes para um
corpo saudável".
Para dormir bem.
Além de escolher
atividades mais relaxantes para facilitar o adormecer, como ler um livro e
tomar um banho morno, abrindo mão do celular e outras telas, a alimentação pode
ser uma aliada na qualidade do sono. "Alguns alimentos estimulam a
produção de hormônios como serotonina e melatonina, fundamentais para dormir
com qualidade, combater a insônia e o estresse decorrente de noites em claro,
muitas vezes, pelas preocupações", adiciona a nutricionista.
O que comer.
Tayse conta que
nutrientes como triptofanato, magnésio, vitamina D e cálcio são eficientes para
estimular hormônios que favorecem o sono e estão disponíveis em alimentos como
grão-de-bico, arroz integral, feijão, folhas verdes escuras, salmão, ovos,
iogurte, aveia, banana, kiwi, nozes, amêndoas, ameixa seca e chá de camomila.
"Na última refeição,
experimente um prato de espaguete de feijão com molho de tomate ou salada de
folhas com grão-de-bico crocante para o jantar. No caso de ceia, belisque chips
de batata-doce com cottage ou consuma mingau de aveia com chips de coco",
sugere a nutricionista.
Até quando comer.
"Ao comer, o
organismo fica em "estado de alerta" estimulando a produção de
hormônios do estresse como a adrenalina. Por isso, o ideal é fazer a última
refeição duas horas antes de se deitar para não prejudicar o sono",
adiciona a Tayse.
Evitar o estresse da
insônia.
"Depois das 17h,
evitar bebidas energéticas como café, chá mate e refrigerantes; condimentos
como gengibre e pimenta; e doces como açaí e chocolate, que estimulam o sistema
nervoso central. As frituras também retardam a digestão e comprometem a
qualidade do sono", reforça a nutricionista.
Perder o medo de
carboidratos.
Existem muitas crenças
de que consumir carboidrato a noite poderia estar relacionado ao aumento de
peso. No entanto, esse macronutriente apresenta elementos que estimulam a
produção de hormônios para dormir.
Excluí-los da última
refeição pode comprometer a qualidade do sono. "Não é necessariamente o
horário de consumo, e sim, o total de calorias e nutrientes ingeridos ao longo
do dia versus o gasto calórico do corpo. Consuma com tranquilidade se sua alimentação
for equilibrada e aliada à prática regular de exercícios", diz a Tayse.
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