Em tempos de pandemia e
necessidade de isolamento social, muitos ex-casais estão se reencontrando.
Carência afetiva, reflexão sobre antigos relacionamentos, saudade e dificuldade
em se envolver emocional e fisicamente com alguém novo por medo da transmissão
de Covid-19 são alguns dos fatores por trás do
"surto" de flashbacks sentimentais.
Com vírus ou não, antes
de partir para o "oi, sumido" a fim de transar é importante levar em
conta algumas circunstâncias para evitar o risco de se magoar. Com ajuda de
especialistas, listamos situações em que vale a pena apostar no reencontro com
o ex.
Um flashback sexual com
o ex pode ser bom se:
1. Sua autoestima está
em dia. Se você está bem emocionalmente, com os sentimentos
organizadinhos e com a saúde mental equilibrada, vá fundo. Em harmonia, você é
capaz de encarar a experiência de maneira realista, sem esperanças ou confusão.
2. Nenhum dos dois
alimenta expectativas. Há uma conversa franca e objetiva
sobre o fato de que o sexo será puramente casual, reatar não faz parte dos
planos de vocês e tampouco existe algum sentimento mal resolvido em jogo. Nesse
caso, transar não terá consequências desastrosas e a amizade deve seguir ilesa
à experiência.
3. A química sexual
sempre foi intensa. Se o sexo sempre foi o ponto alto do
relacionamento, provavelmente o desejo vai ressurgir quando se encontrarem,
seja o encontro casual ou não. Assim, apostar numa sessão "vale a pena ver
de novo" é sinônimo de prazer garantido, desde que, é claro, não guardem
algum tipo de mágoa e saibam separar bem as coisas.
4. Os dois estão
livres, leve e soltos. Se ambos estão sem parceiros e há
tempos não transam com ninguém, não vão machucar ninguém de fora com o
flashback.
5. Ambos priorizam a
liberdade. Transar com o ex é bom se os dois não estão a fim
de se envolver afetivamente com ninguém e querem curtir algo apenas
casual
,
sem cobranças ou vínculos. Além do prazer, o sexo melhora a autoestima, o
sistema imunológico, diminui o estresse e melhora o sono. É uma forma de ter
isso tudo sem perder a liberdade de querer estar sozinho.
6. Há segurança e
confiança. Para muita gente, explorar um território
desconhecido pode ser assustador. Se expor a um novo parceiro sexual pode
envolver uma ansiedade que algumas pessoas, pelo menos em certos momentos, não
estão a fim de vivenciar. Por isso, transar com o ex pode ser um alívio: os
cheios, os sabores, as preferências e as manias já são conhecidas. Além disso,
existe a
tranquilidade e a intimidade necessárias para revelar desejos e fantasias
.
E mais: os dois ainda podem compartilhar novidades ou experiências que
vivenciaram durante o período em que estiveram sem se relacionar.
7. Vocês querem se
redescobrir sexualmente. Essa é uma situação mais comum
entre casais que ficaram juntos por muito tempo e que tiveram filhos. A rotina
típica de um casamento - preocupações com trabalho, dinheiro, crianças e
tarefas domésticas - às vezes provoca um apagamento na identidade, concentrando
esforços apenas no desempenho de pai/mãe e de administradores de uma casa.
Depois de um divórcio, um reencontro sexual pode focar apenas no prazer,
fazendo aflorar algo que o tempo sufocou.
8. A chama reacendeu. Se
as questões que levaram ao rompimento foram resolvidas ou já não fazem o menor
sentido no momento presente, por que não permitir que o desejo sexual renasça?
*** Fontes consultadas: Alessandra
Augusto, psicóloga clínica, do Rio de Janeiro (RJ); Joselene L. Alvim,
psicóloga clínica, Marina Vasconcellos, psicóloga e terapeuta de casal e Rejane
Sbrissa, psicóloga clínica, de São Paulo (SP).
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