FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
Agências do Banco do Brasil, Bradesco e Caixa
Econômica Federal estão fechadas em shoppings e alguns pontos da cidade, a
exemplo do Centro Histórico e Avenida Sete.
A greve
dos vigilantes que já duram três dias têm causado transtorno aos clientes de
bancos e pacientes do INSS. Agências do Banco do Brasil, Bradesco e Caixa
Econômica Federal estão fechadas em shoppings e alguns pontos da cidade, a
exemplo do Centro Histórico e Avenida Sete.
Apenas os caixas de auto-atendimento estão funcionando
normalmente. A greve já tem adesão de cidades por toda a Bahia, causou a
suspensão das perícias do INSS ontem (25). De acordo com um comunicado em uma
das agências do instituto em Brotas, as perícias serão remarcadas por meio do
telefone 135. O Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) também suspendeu as
atividades.
Cerca de 32 mil vigilantes atuam em todo o Estado da Bahia. Deflagrada na última quarta-feira, por tempo indeterminado, a paralisação reivindica reajuste salarial de 7%, ticket refeição de R$ 20, cotas para as mulheres de 30% por posto de trabalho e piso salarial de R$1500.
Cerca de 32 mil vigilantes atuam em todo o Estado da Bahia. Deflagrada na última quarta-feira, por tempo indeterminado, a paralisação reivindica reajuste salarial de 7%, ticket refeição de R$ 20, cotas para as mulheres de 30% por posto de trabalho e piso salarial de R$1500.
De
acordo com lei Federal 7.102/1983, é vedado o funcionamento de qualquer
estabelecimento financeiro onde haja guarda de valores ou movimentação de
numerário, que não possua sistema de segurança. Segundo o presidente do
Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância do Estado da
Bahia (Sindivigilantes), José Boaventura, a categoria está aberta a
negociações, desde que beneficiem a classe.
“Os
patrões do setor de segurança e vigilância ofereceram 1% de reajuste e
permissão para fazermos horas extras em dias de folgas. Essa proposta é
indecente, não tem nem o que se discutir”, afirmou. Os grevistas vão se reunir
nesta sexta-feira, às 9h, na superintendência do Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE) para definir o impasse.
A
funcionária pública Sara Menezes, que foi a agência da Caixa Econômica do
Centro Histórico para pagar as contas, reclamou da paralisação. “Não
consegui atendimento, não dá para fazê-lo nos caixas eletrônicos. É um absurdo
essa greve que indiretamente afeta a economia do país”, disse. Já metalúrgica
Laura Ferreira Nascimento apoiou a paralisação. “Os bancos não devem funcionar
sem segurança, se com segurança é um assalto atrás do outro, imagine como será
sem. É até bom para preservar nossa integridade física, só lamento o atraso nos
pagamentos”, disse.
A
Federação Brasileira de Bancos (Febrabam) ressalta que, de acordo com a lei, os
bancos contratam empresas de segurança que são responsáveis por manter os
vigilantes nos postos de trabalho. Qualquer tipo de negociação é feita entre as
empresas e os profissionais. A Febrabam diz ainda que o vigilante integra o
plano de segurança bancária, regulado pela Lei Federal nº 7.102/83, do qual
fazem parte ainda sistema de alarme e outros dispositivos mecânicos ou
eletrônicos de segurança.
Por
nota, o órgão informou que, as instituições financeiras desenvolverão todos os
esforços para bem atender os usuários dos serviços bancários, pois o
atendimento aos clientes feito com qualidade e segurança é preocupação central
da Federação e seus bancos associados e que em casos como este, a Polícia
Federal autoriza as agências bancárias a operarem sem numerário. No entanto,
cada instituição tem a prerrogativa de optar por não abrir uma ou mais
agências, caso avalie que tal escolha é a mais segura para seus clientes e
funcionários.
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