FONTE: Yuri Abreu, TRIBUNA DA BAHIA.
Com isso, o risco de uma greve do
setor, já deflagrada para ter início a partir das 0h da próxima terça-feira, é
cada vez mais iminente.
Tudo na mesma. Assim pode ser definida a situação entre patrões e
empregados após a reunião – sem qualquer acordo – entre o Sindicato dos
Rodoviários e o Sindicato das Empresas de Transporte Público de Salvador
(Setps), que aconteceu na manhã da última sexta-feira (19), na sede da
Superintendência Regional do Trabalho na Bahia (SRT/BA), localizado na região
da Avenida Tancredo Neves, na capital.
Com
isso, o risco de uma greve do setor, já deflagrada para ter início a partir das
0h da próxima terça-feira, é cada vez mais iminente. Durante o encontro, pela
primeira vez, o patronato fez uma proposta: reajuste de 3% nos salários dos
rodoviários, mas que não foi aceito. Em seguida, mediadores do órgão se
reuniram e apresentaram uma segunda moção: aumento de 5,5% dos salários com
1,51% de ganho real.
Mas,
segundo a Superintendência, esta também foi negada, tanto pelos patrões, quanto
pelos empregados.
Assim,
o final de semana será de muita expectativa, uma vez que na próxima
segunda-feira, o último encontro entre Setps e rodoviários deve ocorrer, às
10h, novamente na sede da SRT na Bahia. Independente do que acontecer nesta
reunião, os rodoviários já tinham agendado uma nova assembléia para o mesmo
dia, às 15h.
Em
estado de greve desde o último dia 11 de maio, o segmento, dentre outras
reivindicações, querem reajuste de 9% nos salários, aumento do vale refeição
para R$ 20, a permanência da função de cobrador em todas as linhas, acabando
assim com a dupla jornada do motorista e a contratação de mais mulheres.
Por
outro lado, o Setps alega que vem tendo inúmeros prejuízos, principalmente com
a queda, em 30%, do número de usuários de ônibus nos últimos anos.
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